Polícia Federal faz operação contra suspeitos de financiar ônibus para ataques aos Três Poderes


23 de maio de 2024
Polícia Federal faz operação contra suspeitos de financiar ônibus para ataques aos Três Poderes
Invasão do Congresso no 8 de janeiro (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Da Revista Cenarium*

BRASÍLIA (DF) – A Polícia Federal cumpre nesta quinta, 23, mandados de busca e apreensão contra suspeitos de financiarem o transporte de ônibus para pessoas que participaram dos ataques aos prédios dos três Poderes no 8 de janeiro de 2023.

A ação é a 27ª fase da operação Lesa Pátria, criada pela PF para “identificar pessoas que financiaram e fomentaram” os ataques.

São cumpridos 18 mandados de busca e apreensão e outros dois para colocar tornozeleira eletrônica em suspeitos de participarem dos ataques.

As ordens foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e são cumpridas nos estados de Paraná (7), Goiás (1), Mato Grosso (1), São Paulo (7) e Rondônia (2).

Foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. Apura-se que os valores dos danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 quarenta milhões“, diz a PF.

Os investigados pelo 8 de janeiro estão na mira da PF pela suposta prática dos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

A operação da PF desta quinta-feira tem origem nas quatro frentes de investigação abertas após os ataques de 8 de janeiro.

Uma delas mira os possíveis autores intelectuais, e é essa frente que apura ações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Outra tem como objetivo mapear os financiadores e responsáveis pela logística do acampamento e transporte de bolsonaristas para Brasília.

O terceiro foco da investigação PF são os vândalos. Os investigadores buscaram identificar e individualizar a conduta de cada um dos envolvidos na depredação dos prédios da capital federal, que acabaram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

A quarta linha de apuração avança sobre autoridades omissas durante o 8 de janeiro e que facilitaram a atuação dos golpistas.

(*) Com informações da Folhapress

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