Polícia Federal realiza operação contra corrupção e lavagem de dinheiro no Incra, em Rondônia
27 de julho de 2021
As investigações estavam em curso desde 2018, depois que a Controladoria-Geral da União denunciou os crimes praticados pela gestão da Superintendência do órgão. (Reprodução/Polícia Federal)
Com informações da Polícia Federal
Porto Velho – A Polícia Federal, em ação conjunta com a Controladoria-Geral da União (CGU-RO), deflagrou nesta terça-feira, 26, a segunda fase da denominada Operação Eneagrama, visando o combate ao crime de lavagem e ocultação de dinheiro decorrente dos delitos de corrupção e dispensa criminosa de licitação perpetrados no âmbito da Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no Estado de Rondônia.
As investigações tiveram início em dezembro de 2018, a partir de nota técnica apresentada pela Controladoria-Geral da União denunciando a prática dos crimes de dispensa criminosa de licitação, peculato e outros crimes praticados na gestão da Superintendência Regional do Incra, em Rondônia, durante os anos de 2017 e 2018, por meio da contratação irregular de empresas para a prestação de serviços de realização de eventos e cerimônias sem as devidas prestações.
Mandados de busca e apreensão também foram cumpridos contra investigados em Pernambuco e Bahia. A Justiça determinou ainda o bloqueio de R$ 9 milhões em contas bancárias. (Reprodução/Polícia Federal)
A primeira fase da operação foi deflagrada em dezembro de 2019 com o cumprimento de 23 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal em Porto Velho.
Após a continuidade das investigações, a partir da análise dos dados bancários dos investigados, se identificou indícios da prática do crime de lavagem e ocultação de bens adquiridos com o dinheiro desviado dos cofres públicos, com a compra e reforma de imóveis de alto luxo e veículos, além de uma movimentação financeira totalmente incompatível com a renda lícita declarada pelos investigados.
A Justiça Federal autorizou a realização de buscas em cinco residências em Porto Velho, Petrolina (PE) e Nova Viçosa (BA), além de ter determinado o sequestro de veículos e imóveis, bem como o bloqueio de valores nas contas dos investigados até a quantia de R$ 9.000.000,00, valor este movimentado irregularmente nas contas bancárias e identificado pela Polícia Federal.
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