Policial civil acusado de ameaçar Natuza Nery é afastado das funções


Por: Cenarium*

02 de janeiro de 2025
Policial civil acusado de ameaçar Natuza Nery é afastado das funções
O policial civil Arcenio Scribone Junior e a jornalista Natuza Nery (Composição: Paulo Dutra/CENARIUM)

MANAUS (AM) – O policial civil Arcenio Scribone Junior, acusado de ameaçar a jornalista Natuza Nery em um supermercado de São Paulo, foi afastado de suas atividades operacionais. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 2, pela Secretaria estadual de Segurança Pública (SSP). O caso ocorreu na noite de segunda-feira, 30, em um estabelecimento situado no bairro de Pinheiros.

Segundo registrado no boletim de ocorrência, o policial se aproximou da jornalista perguntando se ela era a Natuza Nery da GloboNews. Na sequência, disse que ela e a empresa para a qual trabalha são responsáveis pela situação do país e que pessoas como a jornalista “merecem ser aniquiladas”.

Em outro momento, quando o homem já estava no caixa, ele teria xingado Natuza. A Corregedoria da Polícia abriu um inquérito para apurar a denúncia. Em conversa com policiais militares, que foram acionados para a ocorrência, Arcenio negou a ameaça e disse que fez uma crítica ao trabalho da jornalista. A coluna tentou contato com o policial, mas não obteve sucesso.

A jornalista Natuza Nery é apresentadora na Globo News (Reprodução)

Em nota, a SSP afirmou também que “diligências foram realizadas no supermercado em busca de imagens do ocorrido e de eventuais testemunhas”. Após a divulgação do caso, ministros, políticos, artistas e personalidades manifestaram solidariedade à Natuza e cobraram uma rápida resposta das autoridades na investigação da denúncia.

“O ataque sofrido por Natuza Nery, em razão do simples exercício diário de seu ofício, exige pronta resposta do poder público, em especial dos órgãos de persecução penal. É de nossa manutenção na pauta civilizatória que estamos a tratar. As democracias dependem do jornalismo profissional; sem ele, não há liberdade de informação e, por conseguinte, liberdade de expressão“, escreveu o ministro Gilmar Mendes no X (antigo Twitter).

Leia mais: SP: Corregedoria investiga ameaça de policial civil contra Natuza Nery
(*) Com informações de Folhapress

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