Ponte que desabou entre Maranhão e Tocantins vai ser implodida
Por: Cenarium*
02 de fevereiro de 2025
MANAUS (AM) – A estrutura remanescente da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, entre o Tocantins e o Maranhão, vai ser ser implodida neste domingo, 2, de acordo com Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). A ponte desabou no dia 22 de dezembro de 2024, enquanto dez veículos passavam pelo local. Na ocasião, dezoito pessoas caíram no rio, das quais 14 morreram e 3 seguem desaparecidas, uma sobreviveu.
Na ocasião, o vão central da construção cedeu derrubando pelo menos dez veículos, incluindo três caminhões transportando cerca de 25 mil litros de agrotóxicos e 76 toneladas de ácido sulfúrico. Além disso, um carro ficou por quase um mês preso no vão.
A técnica de implosão utilizará fogo controlado e explosivos para fragmentar as formações rochosas e permitir a demolição, já que o local é de difícil acesso para maquinário pesado. O Dnit salientou que está em fase de planejamento da ação e que ainda vai confirmar a data e a logística da operação. A população local também será informada sobre a implosão, e medidas de segurança devem ser implementadas para evitar o trânsito de veículos e pessoas no perímetro.

Técnica
A técnica de implosão utilizará fogo controlado e explosivos para fragmentar as formações rochosas e permitir a demolição, já que o local é de difícil acesso para maquinário pesado.
O Dnit salientou que está em fase de planejamento da ação e que ainda vai confirmar a data e a logística da operação. A população local também será informada sobre a implosão, e medidas de segurança devem ser implementadas para evitar o trânsito de veículos e pessoas no perímetro.
Reconstrução
O governo federal contratou por R$ 172 milhões um consórcio para reconstruir a ponte que ligava o Tocantins ao Maranhão. O consórcio Penedo – Neópolis foi escolhido por meio de um contrato emergencial, sem licitação.
Por enquanto, uma balsa tem feito o transporte de passageiros e de carros que precisem cruzar o rio Tocantins, entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Caminhões com cargas terão de se deslocar por outras quatro rotas já informadas pela Polícia Rodoviária Federal.