População da Região Norte cresce 7,6% em nova estimativa do IBGE
29 de agosto de 2024
Comércio no Centro de Manaus (Foto: Ricardo Oliveira)
Ana Cláudia Leocádio – Da Cenarium
BRASÍLIA (DF) – As populações residentes nos sete Estados da Região Norte apresentaram um crescimento de 7,6% na estimativa populacional divulgada na manhã desta quinta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no Censo 2022. No resultado divulgado em junho de 2023, a população do Norte era de 17,3 milhões e, agora, passou a 18,6 milhões de pessoas.
O Pará segue como o Estado mais populoso da região, com 8.664.306 habitantes, um crescimento de 6,75% em relação ao Censo 2022, quando registrou 8.116.132. Em seguida, vem o Amazonas, com um aumento de 8,62% em sua população, saindo de 3.941.175 para 4.281.209 pessoas, nesta estimativa.
O Estado de Roraima registrou o maior crescimento populacional, 12,64%. No Censo divulgado ano passado, tinha uma população residente de 636.303 habitantes e, agora, passou a 716.793. Rondônia teve o segundo aumento da região, com 10,44%, indo de 1.581.016 residentes, no Censo 2022, para 1.746.227, na estimativa de hoje do IBGE.
O Amapá teve um incremento populacional de 9,45%, passando de 733.508 para 802.837 habitantes. O Estado do Acre saiu de 830.026 para 880.631 pessoas, um aumento de 6,09%. Tocantins apresentou o menor crescimento populacional entre os sete Estados da Região Norte, com 4,35%, passando de 1.511.459, em 2022, para 1.577.342 indivíduos, na atualização de hoje.
Das unidades da federação com menos de 1% da população do País, cinco estão no Norte: os Estados de Rondônia (0,8%), Tocantins (0,7%), Acre (0,4%), Amapá (0,4%) e Roraima (0,3%).
Capitais
Entre as sete capitais, o aumento populacional foi de 9,54%. No resultado do Censo 2022, divulgado em junho do ano passado, as cidades do Norte registraram uma população de 5.351.393 pessoas e, neste ano, passaram a 5.861.936.
Manaus continua sendo a mais populosa capital do Norte e a sétima do País, com uma população estimada, pelo IBGE, em 2.279.686 habitantes, um aumento de 10,46% em relação ao Censo de 2022, quando registrou 2.063.689 residentes. Ao se considerar a região metropolitana, o número salta para 2.783.002 de pessoas, a 11ª do País em população das regiões metropolitanas, regiões integradas de desenvolvimento e aglomerações urbanas com mais de um milhão de habitantes.
Belém vem em segundo, com 1.398.531 pessoas, 7,29% a mais que em 2022, quando tinha 1.303.403. Porém, sua região metropolitana reúne 2.539.097 residentes, o que coloca a capital paraense como a 14ª em aglomerações urbanas com mais de um milhão de habitantes.
Boa Vista, capital de Roraima, registrou o maior crescimento da região com 13,7% de incremento populacional, saindo de 413.486 para 470.169 habitantes. Em seguida, está Porto Velho (RO), que aumentou em 11,82% sua população, saindo de 460.434, em 2022, para 514.873, na estimativa atual.
A capital do Amapá, Macapá, teve um crescimento de quase 10% em sua população entre o Censo e a estimativa, passando de 442.933 para 487.200 habitantes. Palmas, no Tocantins, cresceu 6,91% nesta nova estimativa, saindo de 302.692 para 323.625 residentes. Rio Branco, capital do Acre, apresentou a menor elevação de sua população, 6,33%, passando de 364.756 para 387.852 pessoas, segundo o IBGE.
São Paulo segue como a maior capital brasileira em população, com 11,9 milhões de habitantes, seguida por Rio de Janeiro (6,7 milhões), Brasília (3,0 milhões), Fortaleza (2,6 milhões) e Salvador (2, 6 milhões).
A nova estimativa do IBGE tem como data de referência o dia 1º de julho de 2024, segundo a qual o Brasil tinha uma população de 212,6 milhões de habitantes, ante 203.062.512 pessoas do Censo 2022.
O instituto ressalta que o “estudo é um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios, além de referência para indicadores sociais, econômicos e demográficos”.
O IBGE explica em seu site que as “Estimativas da População residente nos municípios foram calculadas com base nas Projeções da População do Brasil e Unidades da Federação, Revisão 2024, e nos totais populacionais dos municípios enumerados pelos Censos Demográficos 2010 e 2022”.
De acordo com o instituto, “as populações recenseadas nos municípios nos dois últimos Censos foram ajustadas e serviram de base para o estabelecimento da tendência de crescimento da população para as Estimativas da População até a data de referência, em 1º de julho de 2024”. Os resultados foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 29.
Destaques do IBGE
O País tem 15 municípios com mais de 1 milhão de pessoas, dos quais 13 são capitais. Ao todo, 42,7 milhões de habitantes estão nestas cidades, representando 20,1% do total do País.
Guarulhos e Campinas, ambos em São Paulo, são os únicos municípios não-capitais com mais de 1 milhão de habitantes (1,3 milhão e 1,1 milhão, respectivamente).
Na parte de baixo da lista, 26 municípios têm menos de 1.500 habitantes. Serra da Saudade (MG) é o menos populoso, com 854.
Mais de 30% da população do Brasil está em 48 cidades com mais de 500 mil habitantes. Os municípios menos populosos, com até 5 mil habitantes, são 23,1% do total (1.288 de municípios e somam apenas 2,0% da população (4,3 milhões).
Editado por Marcela Leiros Revisado por Gustavo Gilona
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