Preço da gasolina no Brasil é 16% maior que a média mundial, diz pesquisa


20 de abril de 2022
Segundo Global Petrol Prices, o litro do combustível sai a R$ 7,219, colocando o País na 53ª posição do ranking. Venezuela tem o mais barato, e Hong Kong o mais caro (Isaac Fontana/Agência O Globo)
Segundo Global Petrol Prices, o litro do combustível sai a R$ 7,219, colocando o País na 53ª posição do ranking. Venezuela tem o mais barato, e Hong Kong o mais caro (Isaac Fontana/Agência O Globo)

Com informações do O Globo

RIO – A  gasolina é vendida no Brasil por um valor 16% acima da média praticada no mundo. De acordo com pesquisa feita pela Global Petrol Prices, entre 170 nações, o litro do combustível comercializado no País é de R$ 7,219 (ou US$ 1,552) e o 53º mais alto do mundo.

A média mundial do preço do combustível, diz o estudo, é R$ 6,22 (ou US$ 1,34) por litro. O líder do ranking é Hong Kong, na China, onde a gasolina custa impressionantes R$ 13,37 por litro (US$ 2,874).

Já a gasolina mais barata é encontrada na vizinha Venezuela, onde o litro custa apenas alguns centavos (R$ 0,116). Em dólar, o litro sai a US$ 0,025.

Neste ano, o preço da gasolina subiu de R$ 6,670 para R$ 7,219, na semana passada,  acumulando avanço de 8,2%, de acordo com pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Porém, diz a própria ANP, o litro chega a custar até R$ 8,49 nos postos do Brasil.

Com o aumento do preço do petróleo no mercado internacional, cujo barril chegou a encostar nos US$ 130 por conta da guerra na Ucrânia, e do dólar, a Petrobras promoveu dois reajustes  nos preços da gasolina, nas refinarias, neste ano. A alta acumulada chega a quase 25% desde janeiro.

Petrobras vendeu a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), localizada no Recôncavo Baiano, e mais sete unidades de refino, para para fundo árabe por US$ 1,6 bi. Foto: Geraldo Kosinski / Agência O Globo
Petrobras vendeu a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), localizada no Recôncavo Baiano, e mais sete unidades de refino, para o fundo árabe, por US$ 1,6 bi (Foto: Geraldo Kosinski/Agência O Globo)

Com os reajustes, Jair Bolsonaro demitiu o então presidente da  Petrobras, Joaquim Silva e Luna. No início deste mês, foi eleito José Mauro Ferreira Coelho, ex-secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), após uma série de polêmicas envolvendo a troca no comando da estatal, com a desistência de Adriano Pires por suposto conflito de interesse.

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