Preço da gasolina sobe pela sétima semana consecutiva, diz pesquisa da ANP


19 de setembro de 2021
Preço da gasolina sobe pela sétima semana consecutiva, diz pesquisa da ANP
RJ apresenta preço mais alto do país: no Sul, Sudeste e Norte, litro chega a custar mais de R$ 7 (Marcello Casal J/ Agência Brasil)

Com informações da CNN

RIO DE JANEIRO – O custo médio do litro da gasolina subiu pela sétima semana consecutiva em postos de combustíveis do País e chegou a R$ 6,076, uma diferença de R$ 0,017 em relação à semana anterior. Uma alta de 0,28%. Os números são do Sistema de Levantamento de Preços (SLP) semanal produzido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Os postos pesquisados fazem parte de grupos, que variam de acordo com a semana e totalizam 4.390. Habitantes de três das cinco regiões do País já encontram, no entanto, gasolina comum acima dos R$ 7. Isto acontece no Norte, no Sudeste e no Sul.

No período de 12 a 18 de setembro, o valor mais alto do País que foi encontrado no Rio de Janeiro, na cidade de São Francisco de Itabapoana, no Norte Fluminense e a 323 quilômetros da capital. Lá, o preço alcança R$ 7,199. Um patamar 18,4% superior ao custo do produto identificado pelo levantamento.

A ANP identificou ainda aumento no custo médio do livro de diesel, que passou de R$ 4,659 para R$ 4,709 (1,07%) e do etanol, que variou de R$ 4,653 para R$ 4,704 (1,09%).

Os aumentos nos preços dos combustíveis têm turbinado a inflação. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de Transportes foi o que teve maior alta em agosto (1,46%), impulsionado pela alta dos combustíveis, que foi de 2,96%. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,87%, o maior crescimento para o oitavo mês em 21 anos.

Parte dessa variação não no preço dos combustíveis tem a ver apenas com os preços praticados pela Petrobras nas refinarias. A estatal alega acompanhar a cotação do preço do petróleo no mercado internacional para praticar os ajustes.

Coordenador de índices de preços ao consumidor do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), André Braz destaca que os preços da cana-de-açúcar também têm influenciado no preço da gasolina.

“A gasolina que sai as refinarias é pura, não é como a dos postos, que têm cerca de um quarto (27%) de álcool anidro. O preço do produto está em alta por causa da seca, que afetou a produção de cana-de-açúcar”, avalia.

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