Prefeito eleito de Belém, Edmilson Rodrigues reforça plano para recuperar a economia da cidade

O prefeito deu detalhes sobre como pretende desenvolver as promessas de campanha. (Reprodução/Facebook)

Carolina Givoni – Da Revista Cenarium

MANAUS – Em live transmitida pelas redes sociais nesta segunda-feira, 7, o prefeito eleito de Belém do Pará, Edmilson Rodrigues (PSOL), respondeu seguidores e detalhou como pretende desenvolver temáticas de “recuperação” no plano de governo para a capital paraense.

“Fui eleito para governar o povo, mas sobretudo por um movimento cívico. Quem votou em mim, optou por um plano de governo voltado para o conhecimento técnico e de alguém que já deu muito orgulho para a cidade”, comentou Rodrigues inicialmente.

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Rodrigues comandou Belém durante oito anos por dois mandatos consecutivos, no período de 1997 a 2004, enquanto era filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Edmilson é arquiteto e urbanista formado pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e especialista em Desenvolvimento de Áreas Amazônicas pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA/UFPA).

“Belém tem que deixar de estampar as manchetes nacionais como a cidade do abandono. Belém tem que ser reconhecida como a capital que desenvolve políticas públicas para as crianças, que atua em políticas de saneamento e de grandes projetos premiados pela ONU”, relembrou o prefeito eleito.

Execução

O plano de governo apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de 25 páginas, está disponível no divulgacand. Rodrigues também se comprometeu a aumentarem 150% a cobertura vegetal da cidade, por meio de um Plano de Arborização de Belém. “São grandes os desafios, mas governar Belém não é uma tarefa para covardes”, detalhou.

Além disso, o “Bora Belém”, plataforma virtual de participação popular criada pelo candidato, tem objetivo de buscar ideias e contribuições da população no processo político da cidade. Já o “Dona de Si” pretende trabalhar a qualificação profissional e formação para abertura de empresas, direcionado para mulheres, focando em autonomia.

As diretrizes do plano se orientam por Políticas de Organização Social e Garantia de Renda, que segundo o documento, “terão como base uma política de crédito social fundamentada em uma ‘Moeda
Social’ que reconheça a diversidade de trabalhos socialmente úteis que são excluídos da lógica mercantil”.

O plano também propõe a inclusão de Bancos Comunitários organizados pela sociedade civil com apoio governamental, os responsáveis pela emissão das moedas sociais.

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