Prefeitura de Manaus se manifesta sobre operação do Gaeco e diz que não possui servidores como alvos

Agentes apreendem documentos e equipamentos eletrônicos na operação Boca Raton, que investiga suspeitas de fraudes em licitação (Divulgação)

Gabriel Abreu – Da Revista Cenarium

MANAUS – Em nota encaminhada à imprensa, a Prefeitura de Manaus esclareceu que nenhum representante da gestão municipal foi alvo da operação deflagrada nesta sexta-feira, 18, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Amazonas (MP/AM). A gestão municipal destacou, ainda, que está à disposição para colaborar com os trabalhos dos órgãos competentes.

A operação Boca Raton, investiga suspeitas de fraudes em licitação, lavagem de dinheiro, peculato, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva na administração pública.

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O Ministério Público se manifestou pelo sigilo das investigações para que  os objetivos da persecução penal pública sejam também contemplados, com a devida publicidade e esclarecimento dos resultados e conclusões devidamente fundamentados, como deve ser toda atuação ministerial.

Os mandados foram expedidos pelo juiz André Luiz Nogueira Borges, da Central de Inquéritos, são 20 mandados de busca e apreensão e 11 de buscas pessoais, o que significa revistar o suspeito, segundo a polícia. Os nomes dos investigados não podem ser divulgados porque o processo corre em segredo de Justiça.

“Tratam-se de medidas cautelares complementares a outras diligências já realizadas no âmbito das investigações instauradas em novembro de 2019 e que reúne relatórios de Inteligência Financeira além de outras provas materiais colhidas durante a tramitação do processo investigatório criminal pertinente”, trecho da nota do MP/AM.

Durante as diligências, foram recolhidos equipamentos eletrônicos e documentos. A operação foi coordenada pelos promotores Armando Gurgel, Ednaldo Medeiros, Claudio Tanajura e Luiz Vasconcelos do Gaeco e contou com o apoio de 55 policiais civis.

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