Presidente da Petrobras diz que não se sente pressionado pelo aumento de combustíveis

O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna. (Reprodução/ Bruno Rosa)

Com informações do Infoglobo

RIO — O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, disse que não se sente pressionado pelos aumentos nos preços dos combustíveis. Ontem, a estatal divulgou lucro líquido de R$ 31,1 bilhões no terceiro trimestre. Nesta sexta-feira, em meio a pressões e ameaças de greve de caminhoneiros, os Estados anunciaram que vão congelar o ICMS que incide sobre os preços cobrados nos postos, numa tentativa de amenizar os repasses para os consumidores das altas da Petrobras nas refinarias.

Em coletiva de imprensa virtual, o presidente da estatal  lembrou que  “tudo que impacta a sociedade, impacta a empresa”. Voltou a falar que o acionista majoritário, o governo federal,  recebe os dividendos e decide como empregar esses recursos em políticas públicas. Após antecipar R$ 63,4 bi em dividendos, a estatal prevê pagamento ainda maior a acionistas no 4º trimestre.

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“Participamos de algumas conversas na forma de como o Congresso e o governo podem encontrar soluções para apoiar os mais necessitados com o recursos que entregamos. O Congresso e o governo estão estudando soluções que vão desde o colchão para amortecer esses preços, o vale-gás, o vale-caminhoneiro”.

A Refinaria Isaac Sabbá (Reman) foi inaugurada em 3 de janeiro de 1957 e está localizada à margem esquerda do Rio Negro, em Manaus, estado do Amazonas. Em 31 de maio de 1974, foi incorporada ao Sistema Petrobras Foto: Reprodução
A Refinaria Isaac Sabbá (Reman) foi inaugurada em 3 de janeiro de 1957 e está localizada à margem esquerda do Rio Negro, em Manaus, Estado do Amazonas. Em 31 de maio de 1974, foi incorporada ao Sistema Petrobras. (Reprodução)

E complementa: “A Petrobras está atenta a isso. No sentido de se sentir pressionado, não. Mas eu recebo todos esses impactos e vejo como a Petrobras pode ser mais sensível ao que está acontecendo”, disse Luna.

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