Primeira criptomoeda LGBTQIA+ chamada ‘Maricoin’ é lançada

O intuito dos criadores é de "aproveitar o poder econômico da comunidade para mudar o mundo" (Reprodução/Extra)

Com informações do Portal IG

MANAUS — Pode soar apenas como um truque de marketing, mas os fundadores da primeira criptomoeda  LGBTQIA+ disseram à agência de notícias Reuters que querem aproveitar o poder econômico da comunidade com o objetivo de ‘mudar o mundo’.

A ‘Maricoin’, um jogo de palavras tirado de um xingamento homofóbico em espanhol (maricón, ou bicha, em português) e coin (moeda, em inglês), foi lançado no dia 31 de dezembro de 2021 em um teste piloto de uma semana envolvendo dez empresas em Chueca, conhecido como bairro LGBTQ+ da capital da Espanha, Madrid.

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Os patrocinadores da ‘Maricoin’ desejam que a moeda virtual comece a ser negociada no início do próximo ano, abrindo caminho para que ela seja usada como meio de pagamento em negócios e eventos LGBTQ+ em todo o mundo.

“Já que movemos esta economia, por que nossa comunidade não deveria lucrar com isso, em vez de bancos, seguradoras ou grandes corporações que muitas vezes não ajudam as pessoas LGBTQ+?”, afirmou o cofundador da iniciativa Juan Belmonte, de 48 anos.

Belmonte, um cabeleireiro e empresário, disse que a ideia da criptomoeda LGBTQ+ surgiu enquanto ele estava em uma festa com amigos no evento Orgulho de Madrid em julho deste ano.

Mas ele traça as origens do projeto em 2017, quando o grupo ultraconservador HazteOir lançou uma campanha contra os direitos dos transgêneros enviando um ônibus pela Espanha com as palavras: ‘Meninos têm pênis, meninas têm vulvas. Não se deixe enganar’.

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