Procurador paulista apoia candidatura de única mulher na disputa pelo comando do MP-SP
06 de março de 2024
O procurador de Justiça Roberto Livianu e a promotora do MP-SP Tereza Exner (Composição: Wesley Santos/Revista Cenarium)
Jefferson Ramos – Da Revista Cenarium
MANAUS (AM) – O procurador de Justiça do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) Roberto Livianu publicou um vídeo em apoio à promotora e candidata ao comando da Procuradoria-Geral de Justiça do Estado Tereza Exner, a única mulher na disputa ao cargo com quatro procuradores do sexo masculino.
“Apoio com convicção o nome de Tereza Exner. Tereza, pra mim, representa independência, coragem, altivez e, ao mesmo tempo, serenidade, elegância e preparo. Penso que é o melhor nome para conduzir os destinos do Ministério Público de São Paulo”, afirma Livianu.
Em abril, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) vai realizar eleições para a escolha da lista tríplice ao cargo de procurador-geral de Justiça. A eleição interna conta com outros quatro candidatos, dos quais o novo titular do órgão será indicado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Em entrevista ao Metrópoles, a procuradora afirmou que as câmeras corporais, alvo de críticas do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), protegem os policiais. Para ela, os equipamentos nas fardas dos PMs reduzem a letalidade, proporcionam transparência e protegem o trabalho dos policiais.
Desde o início da gestão de Tarcísio de Freitas, a letalidade policial, que havia despencado com a instalação das câmeras corporais, teve alta de 38%.
A Constituição de 1988 conferiu ao Ministério Público dos Estados o controle externo das polícias militares. Essa fiscalização é realizada por promotorias especializadas. O MP é geralmente acionado quando ocorrem mortes em operações policiais.
Perfil
A procuradora de Justiça do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) Tereza Exner é formada pela Universidade de São Paulo (USP) em 1985. Iniciou sua carreira no MP em março de 1987, na Promotoria de Justiça de Vargem Grande do Sul, e é procuradora de Justiça desde abril de 2009. Também integra o Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça. Além disso, foi corregedora do parquet.
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