Procuradoria da Mulher do AM acompanha investigação da morte de amazonense


08 de novembro de 2024
Procuradoria da Mulher do AM acompanha investigação da morte de amazonense
Clisia Lima da Silva era amazonense e morava há dois meses em São Paulo (Reprodução/Redes sociais)

MANAUS (AM) – A Procuradoria Especial da Mulher do Amazonas, esteve no município de Extrema, em Minas Gerais, para auxiliar as equipes da Polícia Civil da cidade e de São Paulo, numa força-tarefa, na investigação do feminicídio da amazonense Clísia Lima da Silva, 35 anos, encontrada na represa do rio Jaguari, no município de Piracaia, em São Paulo.

Segundo a coordenadora da Procuradoria da Mulher, Akerna Chagas, que participou da ação, o objetivo do intercâmbio interestadual foi a produção de provas para instrução processual do caso do feminicídio da Clísia. Ela explicou, ainda, que estava acompanhando os familiares da vítima, que estão sendo assistidos pela Procuradoria, na parte jurídica e acompanhamento psicológico.

“Vamos acompanhar o júri, além disso, os familiares estão sendo assistidos pelas assistentes sociais e psicólogas da Procuradoria da Mulher. Entendemos que nesse momento de dor da família, muitas vezes todos ficam muito fragilizados e enfrentar a maratona dos procedimentos policiais até a judicialização é algo muito difícil para alguém que não está acostumado. Por isso, a equipe multidisciplinar da Procuradoria da Mulher tem grande relevância no apoio à família”, esclareceu.

Equipe da Procuradoria Especial da Mulher no município de Extrema, em Minas Gerais (Divulgação)
O caso

Clísia Lima morava em Bragança Paulista com o companheiro, Edson Fernando Cardoso, de 36 anos. Ele é apontado como principal suspeito por sua morte. De acordo com informações da Polícia Civil de Extrema, Edson foi preso na residência em que morava com a vítima, no dia 31 de outubro, após expedição de mandado de prisão temporária. Ele está à disposição da Justiça.

Edson e Clisia em momento compartilhado nas redes sociais (Reprodução/Redes Sociais)

A Superintendência da Polícia Técnico Científica de São Paulo realizou perícia nas dependências do imóvel, constatando a presença de sangue humano, que havia sido lavado na tentativa de atrapalhar as investigações.

O “mapa” do trajeto utilizado pelo autor, em seu veículo, para transportar Clísia da residência até a represa, também foi verificado, por meio das câmeras da central de monitoramento de Extrema.

O laudo do corpo de delito constatou que Clísia sofreu múltiplos ferimentos, em diversas partes do corpo, e que foi arremessada na represa com as mãos e pés amarrados, caindo na água em decúbito ventral (de bruços ou de barriga para baixo), ainda com vida.

(*) Com informações da assessoria

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