Professor e doutor amazonense é convidado para compor Academia de Letras e Culturas da Amazônia

Bruno Pacheco – Da Revista Cenarium

MANAUS – O professor, doutor em Comunicação e comendador Ricardo Lins foi convidado para integrar o seleto grupo de membros da Academia de Letras e Culturas da Amazônia (Alcama), entidade pertencente à Associação Brasileira de Escritores e Poetas Pan-Amazônicos (Abeppa). O educador e pesquisador em Ciências da Comunicação teve o nome referenciado como grande apoiador e incentivador da cultura, educação, ciências e artes na região.

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“A honraria chegou em um momento de ressignificação da minha vida! 2021 foi um ano de muitas conquistas, posso dizer que 95% de êxitos e conquistas, mas de perdas muito significativas! Os 5% correspondem não a fracassos, sabe?! Mas a perder meu restrito ciclo de amizades de pelo menos 20 anos para a Covid-19. Perdi amigos importantes como o jornalista Agnaldo Oliveira (tínhamos um projeto com data para iniciar e guardado a sete chaves), o meu amigo confidente Zezinho Corrêa, no dia 6 de fevereiro, enfim… para citar alguns!”, declarou o professor Ricardo Lins, em entrevista à REVISTA CENARIUM.

“Ao mesmo tempo, absorvi a dor de milhares de pessoas, seguidores das minhas redes sociais! O que era para ser canal de entretenimento e diversão, ou mesmo debate, se transformou em um obituário contínuo!”, acrescenta ainda.

O convite foi assinado pelo presidente da Alcama, Paulo Queiroz. De acordo com a organização do evento, a solenidade de diplomação e posse está prevista para acontecer no dia 18 de fevereiro deste ano. O professor Ricardo Lins será um dos 40 imortais da entidade, que tem nomes como os dos desembargadores Flávio Pascarelli, Yedo Simões, Wellington Araújo e do advogado Marco Aurélio Choy, conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Também integram a entidade os advogados Gaitano Antonaccio, Dimis da Costa Braga e Júlio Antônio Lopes (vice-presidente da Alcama), o filósofo Ernani Garcia, a juíza e professora Lúcia Viana, além do coronel Marivaldo França e dos professores Raimunda Gil Schaeken e Braz Lauschner. A academia também tem como membros escritores, cientistas, intelectuais e artistas da Amazônia.

2022 de premiações

Para o professor Ricardo Lins, a escolha da academia abre a etapa de premiações de 2022. Até agora, o comendador receberá quatro honrarias, neste ano, sendo um pela Península Ibérica. “A Alcama me trouxe a oportunidade de imortalizar não só o meu legado, mas o do meu patrono! A cadeira vai ser ocupada por mim, mas recebe o nome do meu pai, que faleceu há menos de um mês. Senti uma convicção dele! Senti a presença dele quando o documento chegou!”, lembrou Lins.

Segundo o educador, o evento acontecerá seguindo todos os protocolos sanitários obrigatórios, com o cerimonial, a indumentária e as tratativas legais.

“Integrar a Alcama e a Abeppa é surreal, esplêndido, pois há, entre seus membros, verdadeiras lendas e um seleto número de grandes intelectuais! Ainda estou processando isso tudo, pois 2022 abre com essa honraria, que considero a epítome do que há de mais profundo na intelectualidade amazônida. A ansiedade está a mil! Principalmente pela premiação acontecer dias após o aniversário de vida do meu pai, que completaria 81 anos. É um presente de via dupla!”, enfatizou.

Além desta honraria, o comendador receberá o Grão Colar do Mérito da Comunicação no V Encontro Amazônico da Câmara Brasileira de Cultura (CBC), previsto para ser realizado em 12 de março deste ano, em Rio Branco, no Acre.