Projeto recruta voluntários para cumprir agenda sustentável na Amazônia

Apostar na força da juventude como motor de mudanças transformadoras para o planeta é um dos objetivos do chamamento da FAS (Reprodução/Divulgação-FAS)

Mencius Melo – Da Revista Cenarium

MANAUS – A Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável Jovem da Amazônia (SDSN Jovem Amazônia), secretariada pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS), está com vagas abertas para jovens que quiserem contribuir com um mundo melhor. O cadastro vai até o dia 31 de outubro no link.

O chamamento é uma forma de engajar a juventude rumo às metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU). O objetivo é que os países membros cheguem até 2030, com as metas alcançadas e com isso criem bases para uma civilização menos agressiva com o planeta.

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De acordo com Gabrielly Santana, cocoordenadora da SDSN Jovem Amazônia, o convite está aberto a todos os jovens que integram a Pan-Amazônia. “Nosso objetivo é que todos os jovens dos nove países que compõem a bacia amazônica possam participar dessa experiência enriquecedora”, destacou Gabrielly.

A cocoordenadora Gabrielly Santana acredita na participação da juventude nos grupos de trabalho desenvolvidos pela FAS (Reprodução/FAS)

Vagas

Segundo a cogestora, as vagas estão abertas para quatro grupo de trabalhos que estão divididos em: ‘Engajamento Acadêmico’, ‘Operações Amazônicas’, ‘Mudanças Climáticas’ e ‘Comunicação’. “Temos quatro vagas, uma para cada um desses grupos de trabalho (GT) e acredito que teremos muitos interessados já que as inscrições estão abertas para todos os nove países”, informou.

Questionada pela reportagem da REVISTA CENARIUM se os selecionados terão suporte caso sejam de outros Estados, cidades ou países, Gabrielly explicou. “Em virtude da pandemia, estamos operando de forma remota então, com exceção do grupo ‘Operações Amazônicas’, os selecionados poderão atuar a partir de suas próprias localidades”, sintetizou.

A representante da FAS fez questão de realçar a informação para não deixar dúvidas. “O único grupo que não abre mão do caráter físico é de ‘Operações Amazônicas’ já que atuamos em ações presenciais nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS), que estão no arco de apoio da FAS”, detalhou Gabrielly.

Grupos e focos

Ainda de acordo com Gabrilelly Santana, os demais grupos têm objetivos específicos. “O grupo de ‘Engajamento Acadêmico’, por exemplo, é para aquele membro que é um articulador entre as instituições científicas dos nove países que compõem a bacia amazônica”, especificou.

Idealismo por um mundo socialmente justo e ambientalmente seguro é uma das marcas do ativismo jovem dos anos 2020 (Reprodução/FAS)

Por ser uma urgência, a questão climática ganhou destaque. “Criamos essa vertente de mudanças climáticas, porque é uma questão totalmente ligada à região amazônica e, claro, por ser uma pauta da agenda global. É uma preocupação urgente e por isso se fez necessário abrir esse espaço de diálogo”, ponderou.

Já a comunicação é uma necessidade, destacou Gabrielly. “A gente entende que os jovens têm uma interação social totalmente diferente e que é muito voltada para as redes sociais, por isso o grupo ‘Comunicação’ é dedicado a essa temática que precisamos dominar para melhor traduzir as ações e objetivos da SDSN Jovem Amazônia”, finalizou.   

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