PSDB rachado e Auxílio Permanente no Senado dominam política na semana

Da esquerda para a direita: Arthur Virgílio, Eduardo Leite e João Doria. (Arte: Catarina Hak/Revista Cenarium)
Via Brasília – Da Cenarium

E a Fonte?

Avançam no Senado as discussões que buscam tornar o Auxílio Brasil permanente. Presidente da Comissão Mista do Orçamento, a senadora Rose de Freitas (MDB-ES) disse que os entendimentos nesse sentido já contam com ampla maioria. No entanto, ainda está pendente a fonte de financiamento, afirma Rose. Em reunião com o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (PP-PE), a senadora afirmou que há dúvidas de que a PEC dos Precatórios, que tramita na Casa, daria conta de cobrir o Auxílio Permanente.

Estagnado

Depois das várias trocas de farpas entre os pré-candidatos à presidência da República, o PSDB inicia, neste domingo, as prévias que já deixam legado nada animador: um partido rachado e ainda estagnado nas pesquisas. Mesmo com toda a exposição na mídia por conta da realização das prévias partidárias, os governadores de São Paulo, João Doria, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, seguem com percentuais baixos nas pesquisas, sinal de que o acirramento na pré-campanha, longe de trazer dividendos políticos, deixou prejuízos internos.

Debandada

Pior: o partido ainda sofreu anúncio de debandada, como a provável saída para o PSD de Geraldo Alckmin que, ao contrário dos candidatos tucanos, vê predicados em Lula a ponto de aventar uma aliança eleitoral como seu provável vice. E as ameaças de rompimento de Aécio Neves. Eduardo Leite usou e abusou de afirmações de que tem rejeição menor que Doria, sem levar em conta que é bastante desconhecido do País em comparação com o governador de SP.

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Reta final

O paulista Doria, por sua vez, na reta final da campanha, trouxe apoiadores como José Serra, que elogiou sua atuação na pandemia, e o ex-governador Marconi Perillo. Um ponto positivo das prévias foi a participação do ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio. Sem chance de vitória, Virgílio foi o mais aguerrido contra o governo Bolsonaro e colocou na pauta a discussão sobre a preservação da Amazônia.

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