Quebra de sigilo bancário de bolsonaristas na CPI busca identificar ‘marketing da morte’

Alessandro Vieira deu entrada em requerimentos junto à CPI para quebrar sigilo bancário do filho do presidente da República (Roque de Sá/Agência Senado)
Via Brasília – Da Revista Cenarium

Quebra de sigilo

Um dia depois de o senador Humberto Costa (PT-PE) pedir a convocação do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) para depor na CPI da Pandemia, o senador sergipano Alessandro Vieira, líder do partido Cidadania na Casa, reforça o cerco ao Zero Dois. Vieira deu entrada de requerimentos junto à Comissão reforçando o chamado a Carlos Bolsonaro para a CPI, mas solicita também a quebra do sigilo bancário do filho do presidente da República, do ex-secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, e de empresas a ele ligadas, além do empresário Wizard Martins.

Em geral, quebras de sigilo bancário devem ser precedidas de autorização judicial. Porém, como se trata de um pedido de membro da comissão, esta etapa poderia ser pulada, informa um técnico do Senado Federal.

Marketing da Morte

A pressão a políticos e empresários próximos ao bolsonarismo busca verificar se, a pedido ou por sugestão do governo federal, houve impulsionamento de conteúdos em redes sociais e o financiamento do disparo em aplicativos de mensagens com desinformação sobre a Covid-19. Avaliam integrantes da CPI que os investimentos em difusão, por meio de recursos públicos, de conteúdos danosos à saúde durante a pandemia constituem um verdadeiro “marketing da morte”.

PUBLICIDADE

Google

Para isso, querem envolver não apenas a publicidade direta, mas a indireta, por meio de anúncios do Google. Em depoimento à comissão, Wajngarten entrou no assunto, mas não falou sobre os sites e páginas financiados com recursos da plataforma de anúncios do gigante de tecnologia. Esse assunto pode carimbar uma nova convocação a Wajngarten para depor na CPI.

PUBLICIDADE

O que você achou deste conteúdo?

Compartilhe:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.