Queiroga diz que para acabar com a obrigatoriedade do uso da máscara é preciso vacinar a população

Ainda não há data para que seja adotada, mas a expectativa dele é que seja em breve (Jefferson Rudy/Agência Senado)

Com informações do O Globo

BRASÍLIA – O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, negou nesta quinta-feira que desobrigará o uso de máscara facial neste momento para pessoas que já se vacinaram contra a Covid-19. No entanto, a medida é estudada pelo ministério. Ainda não há data para que seja adotada, mas a expectativa dele é que seja em breve.

“Queremos que seja o mais rápido possível, mas precisamos vacinar a população”, afirmou o cardiologista. O cardiologista disse que o presidente pediu nesta quinta um estudo sobre o relaxamento do uso de máscaras no País, a exemplo do que tem ocorrido em outros países, mas negou que houvesse pressão do governo para adoção da medida.

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“O presidente não me pressiona, não. Eu sou o ministro dele. Nós trabalhamos em absoluta sintonia”, disse Queiroga à CNN.

Nações que conseguiram controlar a pandemia por meio de vacinas têm flexibilizado as restrições. Os Estados Unidos, por exemplo, retiraram a obrigatoriedade do uso de máscara em locais públicos, exceto hospitais e transportes públicos, em 13 maio. No entanto, o País já se encontra em ritmo avançado de vacinação e com imunizantes de maior eficácia em relação aos usados no Brasil. À época, 46% da população norte-americana já havia recebido pelo menos a primeira dose.

O Brasil, no entanto, tem patinado na imunização e viu o ritmo de aplicação de doses desacelerar durante o mês passado em comparação a abril. Reduções sucessivas nas previsões para as distribuição de doses também impactam negativamente no combate à doença em meio a alertas de terceira onda e da detecção das variantes delta e beta ao País. Só para junho o governo já reduziu a previsão de doses cinco vezes. Enquanto agora são esperadas 37,9 milhões de doses para o mês, foram anunciadas 56,5 milhões em março.

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