‘Querer comparar o período militar com os últimos 30 anos de corrupção no Brasil é brincadeira’, diz Menezes

A declaração do candidato a prefeito de Manaus foi o destaque do segundo bloco da Sabatina Cenarium, (Ricardo Oliveira/Revista Cenarium)

Carolina Givoni – Da Revista Cenarium

MANAUS – “Eles (ditadores de outros países) mataram muito mais e nós vivemos um momento de guerra fria. Em Cuba e na Argentina eram fuzilados sete mil por dia. Então, isso é ‘mimimi’, não vou entrar nesse negócio”, a declaração do candidato a prefeito de Manaus, coronel Menezes (Patriota), foi o destaque do segundo bloco da Sabatina CENARIUM, realizada nesta quarta-feira, 28.

A resposta de Menezes surgiu após o questionamento da vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AM), Grace Anny Benanyon, sobre quais benefícios para Manaus a amizade com o presidente da República Jair Bolsonaro (Sem partido) poderia proporcionar.

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Comparação

“Nada, absolutamente nada. Mas vai trazer uma coisa muito interessante, a oportunidade que a gente tem de olhar nos olhos dele e dizer ‘presidente’, sensibilizá-lo pelo lado pessoal. Querer comparar o período militar com esses últimos 30 anos no Brasil de corrupção, é brincadeira, é desigual. Quero colocar a gestão militar em termo de preparo, de zelo pela coisa pública. Nós temos zelo pela coisa pública”, disparou.  

Após a declaração, Menezes afirmou que as ditaduras de países como Argentina, Cuba, Uruguai e Paraguai foram piores do que a Brasil. “Nessa ‘ditadura’ eu fui responsável pela procura dos mortos. Pode colocar o meu nome aí na internet, a procura dos corpos de guerrilheiros do Araguaia. Perdemos 270 pessoas do lado de lá, eles mataram muito mais e nós vivemos um momento de guerra fria. Em Cuba e na Argentina eram fuzilados sete mil por dia. Então, esse ‘mimimi’, não vou entrar nesse negócio”, finalizou.

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