Regina Duarte ironiza filme ‘Ainda Estou Aqui’ com prisões do 8 de janeiro
Por: Izaías Godinho
08 de março de 2025
Regina escreve que a "ditadura do Judiciário" condenou muitas mulheres e milhares de pessoas (Divulgação/Agência Brasil)
MANAUS (AM) – A ex-Secretária Especial de Cultura do governo de Jair Bolsonaro (PL) e atriz, Regina Duarte, ironizou o filme “Ainda Estou Aqui” ao postar nas redes sociais o título do longa ao lado de imagens de várias mulheres que foram presas durante os atos golpistas que ocorreram em 8 de janeiro de 2023. O vídeo foi postado nas redes sociais da atriz, na quinta-feira, 7.
No vídeo, aparece um pequeno recorte com a capa do filme vencedor do Oscar na categoria de “Melhor Filme Internacional”, mas com reticências e a palavra “presa” para formar a frase “Ainda Estou Aqui…presa“. E na mesma postagem, ela publicou a foto e a identificação de várias mulheres que foram presas durante o dia 8 de janeiro, dando a elas o rótulo de “presas políticas”.
Veja o vídeo:
O filme “Ainda Estou Aqui” traz uma crítica ao período da ditadura militar brasileira que se estendeu de 1964 a 1985. A produção narra a história do sequestro de Rubens Paiva, pelo Estado brasileiro, o assassinato e a ocultação de cadáver do ex-deputado, porque ele se correspondia com exilados e perseguidos políticos durante o período da ditadura.
Alguns internautas consideraram a atitude de Regina Duarte contraditória. Em uma entrevista, recentemente, ela declarou que admirava o filme . Durante a participação no Se Lig, um podcast, ela elogiou a atuação e a direção de Walter Salles.
“Eu vi um filme maravilhoso… ‘Ainda estou aqui’. Fernandinha Torres, meu Deus! Me deu uma vontade de fazer cinema, sabe? Que direção! Que texto! Que coisa maravilhosa, sabe?!“, disse a ex-Secretária muito empolgada.
Já na postagem, Regina escreve que a “ditadura do Judiciário” condenou muitas mulheres e milhares de pessoas que vilipendiaram o patrimônio público, das quais a atriz considera como vítimas. Até dezembro de 2024, mais de 370 pessoas já haviam sido condenadas pelos atos golpistas e 540 assinaram acordos na Justiça.
Os réus foram condenados por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito , dano qualificado , golpe de Estado , deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa.
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