Reitor da Ufam, Sylvio Puga reafirma parceria com o Centro de Bionegócios da Amazônia

O evento foi realizado pelo Ministério da Economia e Superintendência da Zona Franca de Manaus (Reprodução/Aleam)

*Da Redação

MANAUS – “Esperamos que o CBA alcance os seus objetivos que é levar mais desenvolvimento ao Estado do Amazonas”, a declaração é do reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), professor Sylvio Puga, durante o lançamento do edital para seleção e qualificação de entidade privada sem fins lucrativos, na forma de Organização Social (OS), que será responsável pela gestão do novo Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA).

O evento foi realizado pelo Ministério da Economia e Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), de forma híbrida, e ocorreu no auditório do CBA, na última sexta-feira, 6. O superintendente da Suframa, Algacir Polsin, explicou que o edital respeita os critérios determinados pela Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME).

“Eu vejo o CBA como uma grande capacidade de ser um polo indutor da bioeconomia  na nossa Amazônia. Neste evento, estão presentes os principais atores envolvidos com esse potencial do CBA. Temos o governo federal, representado pelo Ministério da Economia, o governo estadual, os municípios, o mundo acadêmico e o mundo empresarial. O CBA não pode ser visto de forma isolada, o Centro precisa da integração de todos”, enfatizou.  

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A titular da Secretaria de Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços do Ministério da Economia, Glenda Lustosa, por videoconferência, destacou que com o edital será possível transformar pesquisa em negócios de fato. “É chegada hora de transformarmos esse patrimônio brasileiro mundial em oportunidades e benefícios de pesquisas, trabalho e renda para toda a sociedade brasileira. A entidade que ficará à frente do Centro somará esforços e recursos às atividades e programações da Suframa de forma complementar e integrada à Zona Franca de Manaus”, disse.    

Para o deputado federal, capitão Alberto Neto, é notório o esforço da Suframa e do CBA em construir algo que estava pendente no desenvolvimento de uma nova matriz econômica do nosso Estado. “Temos que manter a competitividade da nossa Zona Franca e a bioeconomia é um caminho. Hoje, nasce novamente essa esperança com o lançamento deste edital e a possibilidade de captação de recursos”, disse.

O lançamento do documento ocorre após a autorização da publicização, no mês de março, das atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação voltadas a negócios na área de bioeconomia do CBA. De acordo com o atual gestor do CBA, Fábio Calderaro, esse é um importante passo para que a bioeconomia seja um vetor econômico expressivo e possa complementar as atividades que já estão em andamento no Centro. “Precisamos garantir os estímulos econômicos corretos e a segurança jurídica para atrairmos para cá o polo de indústrias”, destacou. 

O professor  emérito da Ufam, professor Spartaco Astolfi Filho, durante a solenidade, relembrou do processo de criação do CBA. “Houve a participação de muitos pesquisadores e a ideia era realmente construir um Centro de Biotecnologia que fosse voltado para aproximar a academia do setor industrial, acelerando o desenvolvimento da biotecnologia, e o ideal era criar alternativas biotecnológicas para agregar valor aos produtos da floresta, visando melhorias socioeconômicas do povo da Amazônia. O edital chega para sanar os entraves burocráticos e para que o Centro ajude a aproximar a academia ao mercado”, relembrou.      

Também fizeram parte da mesa, representando o governador do Amazonas, o secretário executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Herval, o deputado federal Major Vitor Hugo, representando o Prefeito de Manaus em exercício, Wallace Oliveira, o secretário Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação, Radyr Oliveira, e o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, Antônio Silva. 

O edital completo pode ser acessado no site da Suframa.

CBA

Instalado em um complexo com área construída de 12 mil metros quadrados e estruturado, principalmente, a partir de investimentos feitos pela Suframa, o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) tem por objetivo criar alternativas econômicas mediante a inovação tecnológica para o melhor aproveitamento econômico e social da biodiversidade amazônica de forma sustentável.

O CBA está dividido em mais de trinta unidades componentes, dentre as quais laboratórios, unidades de apoio tecnológico, unidades de apoio técnico e áreas administrativas, todas dotadas de modernas instalações. O quadro técnico administrativo do órgão é formado por colaboradores qualificados, incluindo profissionais com mestrado, doutorado ou pós-doutorado.

Atualmente, o CBA oferece para o mercado um conjunto de serviços de análises físico-químicas e análises microbiológicas, além de outros serviços técnicos especializados, como ensaios de eficácia e segurança toxicológica.

*Com informações da assessoria

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