Sai Pazuello, entra Marcelo Queiroga, quarto ministro da Saúde do governo Bolsonaro

Conhecido por sua postura bolsonarista, críticos apostam que Marcelo Queiroga pode ser a continuidade da obra de Pazuello e se converter em mais um fiasco na pasta da saúde pública (Reprodução/Internet)

Com informações da CNN Brasil

BRASÍLIA – O médico e presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Marcelo Queiroga, aceitou nesta segunda-feira, 15, o convite de Jair Bolsonaro (sem partido) para ser o novo ministro da Saúde, substituindo Eduardo Pazuello. Mais cedo, a cardiologista Ludhmila Hajjar recusou o convite. 

De acordo com a CNN Brasil, Queiroga deve ser oficializado como novo chefe da pasta em edição do Diário Oficial da União desta terça-feira, 16. Não há informações sobre a cerimônia de posse. 

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Ele será o quarto ministro da Saúde do governo Bolsonaro em pouco mais de dois anos e tem a difícil missão de acelerar a vacinação contra a Covid-19 no País e evitar o colapso do sistema de saúde das mais variadas regiões brasileiras.

Reunião

Queiroga se reuniu com Bolsonaro na tarde desta segunda-feira no Palácio do Planalto e recebeu o convite para assumir o ministério. Ele deixou o gabinete presidencial por volta das 18h30.

O presidente da SBC já esteve muito próximo de integrantes do governo Bolsonaro em outro momento e teve seu nome cotado para assumir a pasta antes mesmo de Pazuello. 

Mesmo quando o suposto tratamento precoce contra Covid-19 já se mostrava ineficaz, Queiroga defendeu que os médicos tivessem o direito de prescrever o medicamento que considerassem adequado para tratar a doença.

Por outro lado, a Sociedade Brasileira de Cardiologia é signatária de uma carta divulgada nesta segunda-feira, 15, que é crítica a atual gestão de Pazuello e defende medidas que não estão alinhadas ao governo, como a importância do distanciamento social, isolamento e uso de máscara.

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