Se não desenvolver Amazônia, eventual ministério será ‘camelo à procura de deserto’, diz Mourão

Vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Com informações do G1

O vice-presidente da República Hamilton Mourão afirmou, nessa terça-feira, 23, que a eventual criação do Ministério da Amazônia precisa focar no desenvolvimento da região. Caso contrário, será como um “camelo à procura de um deserto”. As informações são do blog do Camarotti, colunista do G1.

No governo, é discutida a possibilidade de criação do ministério a fim de abrigar o atual ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, general de Exército que será substituído no cargo pelo médico Marcelo Queiroga.

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Mourão preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal e tem comandado reuniões com empresários e embaixadores a fim de discutir medidas para a região.

“Se for para direcionar a questão do desenvolvimento, será bem-vinda [a criação do novo ministério]. Caso contrário, será um camelo à procura de um deserto”, declarou Mourão ao blog.

Durante a campanha eleitoral de 2018, o então candidato Jair Bolsonaro disse que, se eleito, formaria um governo com “no máximo” 15 ministérios. Quando tomou posse, nomeou 22 ministros. No ano passado, recriou o Ministério das Comunicações, chegando a 23 pastas.

Em fevereiro, o presidente sancionou a lei aprovada pelo Congresso Nacional que deu autonomia ao Banco Central e retirou o status de ministro do presidente da instituição. Com isso, voltou a 22 o número de ministérios. O Ministério da Amazônia, portanto, se criado, será o 23º do governo.

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