‘Se o governo federal não adquirir a vacina, o Estado irá comprar’, destaca governador do AM

O governador destacou que há recursos, R$ 150 milhões, reservados para esse fim. (Diego Peres/Secom)

Victória Sales – Da Revista Cenarium

MANAUS – Após o aumento no número de casos do novo Coronavírus no Amazonas e o estado crítico de demandas nos hospitais públicos e particulares de Manaus, o colegiado do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM), juntamente com o governador do Amazonas, Wilson Lima, se reuniu nesta terça-feira, 29, para saber o andamento do plano de vacinação no estado, e as medidas que serão tomadas daqui para frente no combate à Covid-19.

De acordo com o governador, já foi antecipado os insumos para uma futura vacinação na região e o Amazonas está alinhado com o governo federal para a obtenção imediata da vacina até o final de janeiro. “Caso o governo federal não avance nas tratativas para a obtenção das vacinas, o Estado irá comprar a medicação, uma vez que há recursos, R$ 150 milhões, reservados para esse fim”, disse.  

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Nesta segunda-feira, 28, de acordo com o último boletim emitido pela Fundação de Vigilância Sanitária (FVS-AM), o estado registrou 318 novos casos, chegando ao um total de 196.754 casos confirmados em toda a região. No Amazonas, há 670 pacientes internados, sendo sete pacientes em sala vermelha, estrutura criada para dar assistência para pacientes em estado graves.  

Câmaras frigoríficas

Segundo a diretora-presidente da FVS-AM, Rosemary Costa, para proteger as vacinas que serão distribuídas à população, o governo do estado optou pelas câmaras frigoríficas para uma maior prevenção. A previsão da FVS e da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) é iniciar o período de vacinação no final de janeiro ou até a primeira quinzena de fevereiro. A vacinação tem como prioridade a população que faz parte do grupo de risco e profissionais da saúde.

“Iremos acompanhar todo o trabalho. Como órgão de controle e membro-titular da Rede de Controle do Amazonas, o TCE irá colaborar naquilo que for possível, dentro da legalidade, para que o Estado afaste, de uma vez por todas, essa doença que tem abatido e preocupado a população”, finalizou o presidente do Tribunal de Contas, Mario de Mello.

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