Secretário de Inteligência foi preso em operação contra roubo de ouro no AM

Ao todo estão sendo investigados o roubo de 600 kg de ouro (Reprodução/Henrique Silveira)

Victória Sales – Da Revista Cenarium

MANAUS – A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta sexta-feira, 9, a operação “Garimpo Urbano”, que cumpriu quatro mandados de prisão temporária e 10 mandados de busca e apreensão. A operação investiga um suposto investimento de agentes da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) com um envolvimento em roubo de 600 kg de ouro.

Em nota divulgada pela PF, a operação tem como objetivo coibir a ação de agentes públicos ligados ao órgão de cúpula da Segurança Pública do Estado do Amazonas, supostamente envolvidos na subtração de expressiva quantidade de ouro, após o monitoramento e abordagem de transportadores, mediante uso de estrutura e pessoal da Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai).

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Secretário-adjunto de Inteligência do Amazonas, Samir Garzedim Freire (Reprodução/Internet)

Prisão

Durante a operação coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o secretário-adjunto de Inteligência do Amazonas, Samir Garzedim Freire, foi preso, em Manaus, por envolvimento juntamente com os agentes da SSP-AM em roubo de ouro.

Além de Samir, outros três policiais civis também foram presos, na operação conjunta entre o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) e PF. Outros mandados de busca e apreensão estão ocorrendo também no Pará. A PF informou que os dados que estão sendo obtidos serão oportunamente compartilhados entre os órgãos envolvidos para que seja feita a atuação em atribuições.

Nota

Em nota, o Governo do Amazonas informou que os agentes públicos estaduais alvos da operação deflagrada pelo Gaeco, na manhã desta sexta-feira, 9, serão afastados dos cargos que ocupam e exonerados das funções.

“O governo do Estado ressalta que condutas ilícitas de qualquer servidor público estadual não são toleradas e que vai colaborar com as investigações, prestando todas as informações necessárias aos órgãos de fiscalização e à Justiça”, afirmou em nota.

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