Senador ousa defender garimpo ilegal, ignora laudos e impulsiona tensão no Amazonas

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) ousou, mais uma vez, defender o garimpo ilegal na Amazônia e, da tribuna do Senado Federal, afirmou que as embarcações utilizadas para mineração ao longo do Rio Madeira seriam pequenas residências de extrativistas artesanais. As declarações do parlamentar – que podem ser interpretadas como apologia à atividade criminosa em curso na região, segundo as investigações que resultaram na operação – divergem de laudos técnicos da Polícia Federal (PF), que avaliaram as estruturas criminosas em R$ 38 milhões.

Mais que atuar na defesa de atividades irregulares, Plínio também impulsiona desinformação capaz de acirrar a tensão entre os agentes federais que cumprem mandados judiciais no sul do Amazonas e os moradores da região. Ao minimizar a gravidade do garimpo ilegal e retratá-lo como simples subsistência, o senador não apenas ignora a devastação ambiental e os impactos sociais da atividade, mas também legitima práticas que enriquecem organizações criminosas, segundo apontaram investigações. A postura dele, longe de ser uma opinião parlamentar, reforça narrativas que fragilizam a atuação do Estado e alimentam o conflito em áreas historicamente vulneráveis.