‘Serei porta-voz das mulheres’, diz Rosa dos Anjos, artista candidata à CMM

A artista plástica acredita na política inclusiva para dar novos rumos à sociedade. (Revista Cenarium/Ricardo Oliveira)

Gabriel Abreu – Da Revista Cenarium

MANAUS – “Nós, mulheres somos a maioria do eleitorado brasileiro e precisamos ser grandes e maiores na sociedade, incluindo a política”, a frase é da artista plástica Rosa dos Anjos (PV), que disputa uma das 41 cadeiras da Câmara Municipal de Manaus (CMM). Em entrevista à CENARIUM, a candidata falou sobre a carreira artística reconhecida internacionalmente e quais bandeiras pretende lutar caso seja eleita.

Rosa é natural de Belém do Pará, mas na capital amazonense se radicou na arte, cultura e meio ambiente. Além de imergir na sustentabilidade, economia criativa e o conhecimento compartilhado. “Os olhos do mundo estão voltados para cá. Manaus tem a aptidão natural para receber pessoas, sejam para morar ou para visitar, os pré-requisitos para ser um local mais justo e com mais oportunidades para nossa gente”, comentou.

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Rosa defende pilares como meio ambiente, sustentabilidade, arte e cultura. Além dos direitos da mulher. (Ricardo Oliveira/Revista Cenarium)

A artista ainda acredita que tem muito a fazer pela sociedade. E caso seja eleita para o parlamento municipal, pretende desempenhar mecanismos que transforme o cotidiano das pessoas. Ela também declarou estar cansada de falsas promessas e que aceitou o desafio de representar vozes silenciados por políticos tradicionais.

“Sou envolvida nas causas sociais de Manaus. Um exemplo é a mobilização para a restauração da Santa Casa de Misericórdia, em 2015. Um time de artistas, Forças Armadas e a sociedade civil se uniram para lutar por um local que durante anos foi referência na saúde. Graças a isso, hoje está sendo recuperada para ser uma grande escola”, relembrou.

Direito das Mulheres

A indignação pelo caso Mariana Ferrer é um dos exemplos de machismo e desrespeito aos direitos da mulher, dos quais a candidata declara que irá combater. “Nós, mulheres, somos a maioria do eleitorado brasileiro e precisamos ser grandes e maiores na sociedade, incluindo a política. O caso da Mariana me deixou muita abalada. É triste como um pequeno grupo do judiciário, que sei que são minoria puderam tratar uma mulher dessa maneira. Eu serei porta-voz das mulheres e irei lutar pelos direitos de todas”, finalizou a artista.

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