Sete mil eventos pós-vacina são monitorados; número representa apenas 0,2% dos imunizados

Os sintomas mais comuns foram dor de cabeça, febre e dor muscular. (Ricardo Oliveira/Revista Cenarium)

Com informações do O Globo

BRASÍLIA — O Ministério da Saúde recebeu, até o dia 4 de fevereiro, notificações de 7.768 eventos adversos supostamente associados às vacinas contra a Covid-19. Desses, 82 foram classificados como graves.
O ministério não divulgou quantas pessoas haviam sido vacinadas na mesma data.

Entretanto, um levantamento do consórcio de veículos de imprensa apontou que mais de 3 milhões de pessoas já haviam recebido o imunizante até o dia 4. Isso significa que os eventos adversos totais notificados ao Ministério da Saúde representam 0,2% dos vacinados, considerando os números do consórcio. Analisando especificamente os eventos graves, o número passa para 0,0002%.

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Os sintomas mais comuns foram cefaleia (dor de cabeça), febre, mialgia (dor muscular), diarreia, náusea e dor localizada. Em nota, o Ministério da Saúde ressaltou que por enquanto há apenas uma relação temporal e não de causa e efeito.

“Até o momento, não se pode afirmar que essas notificações se tratam de eventos adversos pós-vacinação com comprovada associação causal, mas sim como eventos temporalmente associados à vacinação”, diz o texto.

A pasta também ressaltou que “embora nenhuma vacina esteja totalmente livre de provocar eventos adversos, os riscos de complicações graves são muito menores do que os das doenças contra as quais elas conferem proteção”.

O consórcio de veículos é formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo. Os veículos também levantam os números de mortos e contaminados pela Covid-19.

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