Luciana Bezerra – Da Revista Cenarium*
A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ) afirmou, neste sábado, 25, que a festa da virada de ano, em Copacabana, no Rio de Janeiro, sem a presença de público pode causar um prejuízo de R$ 20 bilhões ao setor hoteleiro.
A Prefeitura do Rio anunciou, neste sábado, 25, que não haverá festa em Copacabana no modelo tradicional realizado todos os anos, com grande concentração de pessoas e estuda uma celebração sem público.
Em nota, o executivo municipal afirmou que o Réveillon, no modelo tradicional, já conhecido no Brasil e no mundo é celebrado na cidade há anos, assim como o carnaval. No entanto, não será viável a realização do evento, neste cenário de pandemia do novo Coronavírus, sem a existência de uma vacina. Justamente pela aglomeração de pessoas no mesmo espaço.
De acordo com o presidente da ABIH – RJ, Alfredo Lopes, o cancelamento da festa causaria um grande impacto na economia da cidade e no segmento turístico.
Segundo dados da entidade, anualmente são investidos mais de R$ 20 bilhões para o Réveillon, e que o período sustenta cerca de 100 mil empregos.
“Vínhamos conversando com o presidente da Riotur sobre uma proposta de realizar a queima de fogos em vários pontos da cidade e não ter show em Copacabana, justamente para não termos aglomeração. O cancelamento é um absurdo total, em decisão tomada unilateralmente, sem conversar com a iniciativa privada do setor hoteleiro, que tem mais de R$ 20 bilhões de investimentos e sustenta cerca de 100 mil empregos na cidade”, revelou Alfredo.
Nos próximos dias, a Riotur apresentará ao Prefeito Marcelo Crivella diferentes formatos possíveis para o evento da virada, sem presença direta de público, em um modelo virtual, por plataformas digitais.
A prefeitura do Rio pretende conversar sobre a construção desse modelo alternativo ao réveillon tradicional com a presidência e Conselho Deliberativo da ABIH-RJ.
(*) Com informações da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio