Supremo Tribunal Federal vai definir CPI da Covid e destino das eleições 2022

Logo mais, às 14h, seus 11 togados poderão estar selando o destino dos principais atores da corrida presidencial de 2022 (Reprodução/Internet)

Via Brasília – Da Revista Cenarium

O Dia D e a hora H do STF

Com o Congresso em luto após a morte do deputado federal José Carlos Schiavinato (PP-PR), as luzes da ribalta política se voltam totalmente ao Supremo Tribunal Federal (STF), que vive hoje seu dia D e hora H. Logo mais, às 14h, seus 11 togados poderão estar selando o destino dos principais atores da corrida presidencial de 2022. Afinal, definir se Lula segue livre e se vai ter CPI sobre a atuação do Governo Bolsonaro na pandemia não é pouca coisa. Uma responsabilidade de dimensões amazônicas.

Animosidade

A coluna Via Brasília apurou entre os analistas que acompanham de perto as decisões do STF que o clima de animosidade com o governo federal perdura. Avaliam, à boca miúda, que todas as vezes que a suprema corte teve oportunidade de enviar recados duros ao Planalto, aproveitou cada brecha. Fontes ouvidas arriscam ao menos um palpite: o de que o Supremo deve confirmar que parlamentares devem ser obrigados a dar andamento a CPIs que por decisão política dos presidentes das Casas Legislativas não iniciam suas investigações.

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Lula livre, Bolsonaro encurralado

Na sequência da CPI, o STF passa a apreciar o caso de Lula, que só deve ter a análise concluída nesta quinta-feira ou na quarta da próxima semana. Neste imbróglio, já existiria maioria para a transferência dos casos de Curitiba pra Brasília mas uma divisão sobre a suspeição de Sérgio Moro. Se confirmada pelo pleno do Supremo a decisão do ministro Edson Fachin, como adiantou um parlamentar influente na magistratura, Lula fica livre para disputar as eleições. A única maneira de impedi-lo seria no caso de o Judiciário acelerar ritos e conseguir uma condenação em segunda instância antes do período de registro das candidaturas, algo difícil dentro da dinâmica do Judiciário. Segundo esse observador, STF não está disposto a deixar Bolsonaro leve e solto sem a sombra de Lula a ofuscá-lo.

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