Taxa de desocupação no Amazonas alcança 17,5% no primeiro trimestre de 2021

A taxa de desocupação no Estado só não é maior do que a registrada no primeiro trimestre de 2017 (Ricardo Oliveira/Revista Cenarium)

Com informações da assessoria

MANAUS – O percentual de pessoas que procuraram emprego, mas não conseguiram, subiu 3,0 pontos percentuais no primeiro trimestre de 2021, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, no Amazonas, totalizando 17,5% da população de 14 anos ou mais do Estado. E na comparação entre o primeiro trimestre de 2021 e o trimestre anterior, houve aumento de 2,0 pontos percentuais na taxa de desocupação. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nessa quinta-feira, 27, pelo  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de desocupação no Estado só não é maior do que a registrada no primeiro trimestre de 2017. No primeiro trimestre de 2021, em comparação ao trimestre anterior, a queda no número de pessoas ocupadas no setor público e no setor privado colaborou para o crescimento percentual de pessoas desempregadas do Estado.

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Além disso, a analista da pesquisa, Adriana Beringuy explica que “esse aumento da população desocupada é um efeito sazonal esperado. As taxas de desocupação costumam aumentar no início de cada ano, tendo em vista o processo de dispensa de pessoas que foram contratadas no fim do ano anterior. Com a dispensa nos primeiros meses do ano, elas tendem a voltar a pressionar o mercado de trabalho”.

O nível de ocupação, que é o percentual dos ocupados, em relação àqueles na idade de trabalhar, caiu 4,2 pontos percentuais, entre o 1º trimestre de 2020 e o 1º trimestre de 2021, totalizando 49,4% da população. Ou seja, menos da metade da população em idade de trabalhar estava ocupada. E, no primeiro trimestre de 2021, o percentual representa a queda de 1,7 p.p. em relação ao trimestre anterior.

Sexto maior

 A taxa de desocupação no primeiro trimestre de 2021 do Amazonas, de 17,5%, representa a 6ª maior taxa entre as Unidades da Federação. As maiores taxas foram registradas na Bahia (21,3%), Pernambuco (21,3%) e Sergipe (20,9%), e as menores taxas foram registradas em Santa Catarina (6,2%), Rio Grande do Sul (9,2%) e Paraná (9,3%). No primeiro trimestre do ano, a taxa média de desocupação registrada no Brasil foi de 14,7%, então a taxa do Amazonas estava 2,8 pontos percentuais mais alta do que a média nacional.

A taxa de desocupação (17,5%) do Amazonas, referente aos meses de janeiro a março de 2021, subiu 2,0 pontos percentuais em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2020 (15,5%), e cresceu 3,0 pontos percentuais, em relação ao mesmo período do ano anterior (14,5%).

O nível de ocupação, de 49,4%, é 1,7 pontos percentuais inferior ao nível registrado no trimestre anterior, e 4,2 pontos percentuais menor que o registrado no primeiro trimestre de 2020. O percentual mostra que menos da metade da população de 14 anos ou mais do Estado possui emprego.

A taxa de participação na força do trabalho, ou seja, o percentual de pessoas que estão ocupadas ou desocupadas, caiu 2,8 pontos percentuais no primeiro trimestre de 2021, na comparação com o mesmo período de 2020, mas manteve-se estável, na comparação com o trimestre anterior.

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