Taxa de informalidade reduz com trabalhadores buscando mais ‘segurança’, aponta PNAD

Ainda segundo a PNAD Contínua, o rendimento real habitual, de R$ 2.489, no trimestre encerrado em janeiro, mostrou redução de 1,1% frente ao trimestre anterior (Divulgação)
Marcela Leiros – Da Revista Cenarium

MANAUS – Ana Beatriz Camargo, com apenas 22 anos, já buscava um emprego formal há algum tempo. Apesar da única experiência profissional ter sido na informalidade, há dois meses percebeu que era hora de procurar “algo com mais segurança”, e na última sexta-feira, 18, a social media e produtora entrou para o grupo de pessoas que saíram da informalidade.

A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicou que a taxa de informalidade foi de 40,4% da população ocupada, ou 38,5 milhões de trabalhadores informais, do trimestre móvel de novembro de 2021 a janeiro de 2022. No trimestre anterior, a taxa havia sido de 40,7% e, no mesmo trimestre de 2021, 39,2%.

“Desde o início da minha carreira, que começou ainda durante a universidade, sempre fui autônoma, no aspecto informal, pois até o momento não consegui formalizar meu CNPJ. Na maioria das vezes, trabalhava sem nenhuma segurança trabalhista (sem contrato). Desde que saí do meu último emprego, que também era informal, buscava algo com mais segurança. Há dois meses estava procurando trabalho, hoje, estou muito contente em ter meu primeiro emprego formal”, disse a profissional à CENARIUM.

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Ainda segundo a PNAD Contínua, o rendimento real habitual, de R$ 2.489, no trimestre encerrado em janeiro, mostrou redução de 1,1% frente ao trimestre anterior e de 9,7% frente ao mesmo trimestre de 2021.

Leia também: ‘Bicos’ de trabalho se tornam preferência no Brasil por flexibilização no horário e melhoria de renda

Setor primário puxou ocupação

A pesquisa do IBGE mostrou, ainda, que setores como o da Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura Indústria Geral, Construção, Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas, Transporte, Armazenagem e Correio, Alojamento e Alimentação, Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas, Outros Serviços e Serviços Domésticos puxaram a alta nas ocupações. Os demais ficaram estáveis.

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