Taxa de transmissão da Covid-19 no Brasil cai e se torna a menor nos últimos 40 dias, diz estudo

A taxa divulgada nesta terça é a menor desde 18 de maio, quando estava em 0,91 (Edilson Dantas/Agência O Globo)

Com informações do O Globo

RIO DE JANEIRO – A taxa de transmissão (Rt) da Covid-19 no Brasil caiu para 0,98, segundo levantamento do Imperial College de Londres, atualizado nesta terça-feira, 29. O índice estava em 1,13 no relatório divulgado na semana passada, o maior registrado desde março. A taxa divulgada nesta terça é a menor desde 18 de maio, quando estava em 0,91.

A taxa de contágio atual significa que cada 100 pessoas contaminadas transmitem a doença para outras 98 pessoas. Quando a taxa está acima de 1, indica que a doença avança sem controle no País. Dentro da margem de erro calculada pela universidade britânica, o Rt brasileiro atual pode variar de 0,76 a 1,08.

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O Imperial College também projeta que o Brasil deve registrar 13.100 óbitos pela Covid-19 nesta semana, um aumento em relação à anterior, quando foram contabilizadas 12.643 mortes pela doença.

A taxa de transmissão é uma das principais referências para se acompanhar a evolução epidêmica do Sars-CoV-2 no País. No entanto, especialistas costumam ponderar que é preciso acompanhá-la por um período prolongado de tempo para avaliar cenários e tendências, levando em conta o atraso nas notificações e o período de incubação do coronavírus.

Por ser uma média nacional, o Rt também não indica que a doença esteja avançando ou retrocedendo da mesma forma nas diversas cidades, Estados e regiões do Brasil. Além disso, a universidade britânica afirma que a precisão das projeções varia de acordo com a qualidade da vigilância e dos relatórios de cada País.

Estatísticas nacionais apontam que a média móvel de mortes pela Covid-19 no Brasil está em tendência de queda. Na segunda-feira, o País registrou a média móvel de 1.626 óbitos, uma redução de 18% em comparação com o cálculo de duas semanas atrás, segundo o consórcio de veículos da imprensa. É a menor desde o dia 9 de março, quando estava em 1.572.

Já a média móvel de casos foi de 68.231 diagnósticos positivos, uma redução de 5% em comparação ao índice de 14 dias atrás, o que demonstra uma tendência de estabilidade.

A “média móvel de 7 dias” faz uma média entre o número do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda dos casos ou das mortes. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o ruído causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

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