‘Tenho muito a contribuir com a sociedade’, afirma Jean Cleuter ao se candidatar à OAB/AM

Apresentadora Liliane Araújo e o advogado tributarista Jean Cleuter (Reprodução/Internet)

Victória Sales – Da Cenarium

MANAUS – O “Cenarium Entrevista” dessa terça-feira, 21, recebeu o advogado tributarista, reconhecido nacionalmente, Jean Cleuter Simões Mendonça. Comandado pela jornalista Liliane Araújo, o programa foi ao ar às 21h, nas redes sociais (Facebook, YouTube e Instagram) e no site da Revista Cenarium. No programa, Cleuter teve a oportunidade de explicar mais sobre a trajetória formada por ele até chegar no Direito e falar que tem muito a contribuir com a sociedade ao se candidata a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amazonas (OAB/AM).

Cleuter já foi juiz classista do Tribunal Regional do Trabalho 11ª Região, Conselheiro Titular do Conselho Administrativo Recursos Fiscais do Ministério da Fazenda e Conselheiro Federal da OAB. ” Tudo a vida é uma construção, eu tive a oportunidade de começar a trabalhar aos 16 anos com o meu pai na metalúrgica e foi uma experiência incrível”, explicou.

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Liliane relata que o nome de Jean é um forte candidato à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Seccional Amazonas. Cleuter destaca com exclusividade que pretende disputar novamente a eleição. “Estou conversando com muitas pessoas, graças a Deus nós estamos construindo um grupo muito legal, pois o maior mérito de uma pessoa que pode estar na OAB ou vier estar, não digo presidente, eu falo de toda a chapa, é a vontade de trabalhar, e eu fico muito feliz quando converso com uma pessoa e eu vejo nos olhos dela que ela tem vontade de trabalhar pela OAB, pelos advogados”, destacou.

“Se não tiver essa vontade, nada vale a pena. O mais importante que eu vejo hoje não é a disputa de cargo, é a disputa pelo trabalho para servir. Me anima muito pessoas que amam doar parte do seu tempo para trabalhar para o próximo, então nós estamos construindo uma formação de uma chapa para a próxima eleição”, disse. Sobre as prioridades para a eleição, Jean afirma que acredita em uma grande construção, e a OAB precisa continuar avançando de forma positiva.

Bastidores

Questionado por Liliane sobre a inclusão da advocacia no regime Simples Nacional, Jean contou os bastidores dessa aprovação. “Antes de eu ser presidente da Comissão Nacional de Direito Tributário, eu fui secretário da Comissão da gestão anterior e ali, eu percebi, que nós devemos fazer algum projeto que pudesse ajudar efetivamente o dia a dia do advogado. E hoje, nós temos uma tributação alta para a advocacia, podemos dizer que temos três regimes tributários, que é o regime do Simples Nacional, o regime do lucro presumido e o regime do lucro real”, afirmou.

“Nós temos que fazer algo que seja relevante para a advocacia e tinham dois projetos da inclusão da advocacia no Simples Nacional parados no Congresso Nacional e nós passamos a trabalhar esses projetos. O interessante é que naquele momento foi criada a Secretaria da Micro e Pequena Empresa que tinha o ministro Afif à frente da secretaria e foi determinado pelo então Governo da época que fosse incluída o máximo de profissões possíveis, como foram incluídos publicitários e vários outros médicos”, relatou o advogado

Jean relembra que na época tinham 73 deputados advogados, e então foi deixado eles na linha de frente de qualquer problema e naquele momento. “Tinha uma tropa da Receita Federal que estava pedindo a não inclusão da advocacia e a Secretaria da Micro e Pequena Empresa a inclusão, ou seja, nós conseguimos manter a inclusão só que eles mudaram a tabela da advocacia e qual foi o problema de mudar a tabela? Eles mudaram para a tabela 4 que começaria em torno de 12%”, destacou.

Cleuter explicou também que hoje, o lucro presumido fica entre 13 e 15%, dependendo do adicional do imposto de renda. “Isso consta nas atas do Congresso, a única profissão que teve uma votação em destaque foi a da advocacia, foi o destaque pra mudar da tabela quatro pra tabela que começaria a tributação em quatro e meio por cento para os advogados que ganham até 180 para valer a pena todo esse trabalho junto com o consultório época é só seguir o líder”, disse.

História

Ainda questionado sobre o inicio da carreira, junto com o pai, aos 16 anos, Jean afirma que naquela época sempre sonhou em ser advogado. “Tive a oportunidade de fazer a minha faculdade na Nilton Lins, e naquele momento a dificuldade de pagar a mensalidade era maior, e eu fiz a proposta para o professor Nilton na época, de pagar em cadeiras, então eu comecei a fabricar as cadeiras da própria universidade e era interessante que todo começo do ano eu procurava o professor Nilton para pagar a faculdade. E ele falava “Mas vai ser em quantos meses?” e eu respondia que seria o ano inteiro, e realmente foi uma fase muito desafiadora da minha vida”, explicou.

Jean relembra ainda que trabalhava o dia inteiro e que estudava no período da noite. “Mas como a faculdade de Direito foi minha segunda faculdade, eu tive a oportunidade de fazer administração com habilitação em comércio do exterior, que me deu uma visão de gestor com uma questão técnica de como gerir uma empresa. E nesse momento o desafio se tornou muito maior, pois quando você faz uma faculdade com mais experiência você quer aprender mais, você quer pesquisar mais, você quer realmente adquirir conhecimento e naquele momento foi muito importante e muito difícil, pois eu tinha que trabalhar, ir pra aula, estudar para as provas, fazer os trabalhos e confesso, isso virou rotina”, relatou.

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