‘Terras Caídas’ em Beruri: três pessoas continuam desaparecidas
02 de outubro de 2023
Bombeiros especialistas em mergulho e resgate foram enviados para a região (Antonio Lima/Secom)
Da Revista Cenarium Amazônia*
MANAUS (AM) – Depois do desbarrancamento ocorrido na noite de sábado (30/09) na comunidade do Arumã, em Beruri (a 173 quilômetros de Manaus), o Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) enviou mergulhadores e especialistas em áreas colapsadas. As operações de mergulho começaram nesta segunda-feira, 02. Até o momento, estão confirmados dois óbitos e três desaparecidos.
O desastre natural em Beruri, conhecido na região como “terras caídas”, atingiu mais de 40 residências e afetou mais de 300 pessoas, segundo o CBMAM. Na área atingida, o solo continua apresentando movimentações e o volume de água aumenta gradativamente, o que dificulta a entrada do Corpo de Bombeiros para realizar a varredura da área.
Equipes enviadas para Beruri, no interior do Amazonas. (Divulgação)
Além da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros, a força-tarefa enviada pelo Governo do Estado à região é composta por profissionais das Secretarias de Estado de Assistência Social (Seas), Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), de Saúde (SES), Meio Ambiente (Sema), Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) e Instituto Médico Legal (IML).
Apoio humanitário
A Secretaria de Meio Ambiente informou que está dando apoio humanitário à comunidade Arumã. A área está localizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Piagaçu Purus, em Beruri.
No domingo, o órgão entregou 150 cestas básicas, 150 kits de higiene pessoal, 100 garrafões de água de 20 litros e 180 frangos aos moradores. Os itens foram adquiridos com apoio do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), do Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática.
Cestas básicas também foram enviadas a município de Beruri. (Divulgação)
Terras caídas
O fenômeno “terras caídas” refere-se a deslizamentos de terra que ocorrem principalmente devido a fatores como chuvas intensas, infiltração de água no solo e erosão. Em casos de estiagem prolongada, o solo pode se tornar muito seco e rachado, o que pode levar a desmoronamentos.
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