Twitter anuncia abertura de primeiro escritório no continente africano

A rede social também abriu vagas de emprego remotas(Reprodução/internet)

Com informações do Portal Alma Preta

ÁFRICA – O Twitter anunciou, nessa sexta-feira, 16, a abertura do novo escritório em Gana com o objetivo de estabelecer a presença da empresa no continente africano e adaptar os serviços e a comunicação aos usuários de toda a África.

“Gana nos trará uma nova perspectiva sobre como estamos construindo e projetando nossos serviços”, explica a diretora de Marketing Global, Uche Adegbite, através de seu perfil na rede.

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O líder de produção e consumo da empresa, Kayvon Beykpour, reitera que o contato com profissionais de Gana também faz parte dos objetivos da rede. “Construir equipes locais em regiões-chave nos ajuda a fazer isso, explorando culturas únicas e talentos excepcionais”, analisa.

No início do ano, Gana passou a sediar o espaço de negociações do Secretariado da Área de Livre Comércio Continental Africano, fato que fortaleceu a região como “defensora da liberdade de expressão, da liberdade online e da Internet aberta”, explicou a empresa em seu blog oficial.

Com parcerias em Gana, no Quênia e na Nigéria, o Twitter pretende investir no crescimento dos novos colaboradores, mas também fortalecer as comunidades locais. Durante o período de pandemia da Covid-19, as contratações e a realização do trabalho serão remotas, envolvendo equipes de design, engenharia, marketing e comunicação, apenas para moradores do país. As inscrições podem ser feitas no Twitter Careers

Twitter e a comunicação antirracista

A hashtag BlackLivesMatter, muito utilizada nas redes sociais a partir de maio de 2020, depois do assassinato de George Floyd, é a terceira hashtag mais usada no Twitter ao redor do mundo.

Os dados são do relatório publicado pela empresa em outubro de 2020 e apontam também que, no Brasil, a #VidasNegrasImportam foi utilizada em mais de 13 milhões de tweets.

Assim como a facilidade para criar conexões positivas, o Twitter também serve como plataforma para a disseminação de ofensas racistas. O fato foi percebido pela rede social, que anunciou em dezembro de 2020 a manutenção e uso de algoritmo para excluir publicações de cunho racista. “Criamos nossas regras para manter as pessoas seguras”, comunicou a empresa.

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