UFPA volta à bandeira ‘amarela’ e endurece medidas por causa da Covid-19

Entre as medidas adotadas está o uso permanente de máscara no ambiente de todas as unidades da UFPA (Reprodução)

Colaborou Rômulo D’Castro – Da Revista Cenarium

ALTAMIRA (PA) — A Universidade Federal do Pará (UFPA) voltou ao bandeiramento amarelo da Covid-19. O anúncio foi feito pela reitoria, em Belém, depois de avaliações recentes do Grupo de Trabalho que, desde o início da pandemia, discute medidas de contenção ao avanço do novo coronavírus.

A cor amarela, na classificação internacional de saúde, indica baixo risco, mas acende o alerta para a situação que deixa de ser confortável em determinada cidade, Estado ou instituição, como nesse caso. 

PUBLICIDADE

Vale destacar que essa indicação de endurecimento de ações contra a Covid-19 vale apenas para a Universidade Federal do Pará e não tem aplicação sobre administrações municipais e estadual. 

Entre as medidas adotadas estão o uso permanente de máscara no ambiente de todas as unidades da UFPA, além de rodízio de pessoal no setor administrativo. E já começou a valer em unidades como o campus de Altamira, no Sudoeste do Pará, que tem cerca de 1.200 alunos matriculados em dez cursos de graduação distribuídos em oito faculdades diferentes.

Vice-coordenador do campus em Altamira, Luís Maués explica como funcionará esse esquema. “O bandeiramento amarelo de agora permite que seja realizado rodízio de atendimento, sem necessidade de todos estarem no mesmo local e no mesmo horário”.

Na prática, o bandeiramento amarelo difere do último, quando, durante todo o ano passado, houve a suspensão de atividades presenciais. Além do rodízio, a universidade monitora o quadro de servidores em todos os campus de modo a garantir que professores, corpo técnico e de apoio estejam imunizados contra o vírus. 

Servidores vacinados

Segundo a UFPA, todos os professores e demais servidores, em exercício atualmente, comprovaram que estão vacinados com pelo menos duas doses de imunizantes. 

A negativa à obrigatoriedade do protocolo terá punição, alerta Luís Maués. “Se, por acaso, um professor não estiver vacinado e não quiser vacinar será aplicada a suspensão de atividades planejadas e ele perderá aquela função”.

Para o aluno, a sanção acarretará em perda de conteúdo e até cancelamento da matrícula.

A Universidade também comunicou aos campus que, como protocolo de segurança, “todos os servidores e alunos com sintomas devem ficar em casa, no período de uma semana a dez dias”.

Para mais informações, servidores e alunos devem acessar o site da UFPA. 

PUBLICIDADE

O que você achou deste conteúdo?

Compartilhe:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.