Valores a receber: Banco Central libera novo lote nesta segunda-feira, 14
14 de março de 2022

Com informações da Folha de S. Paulo
SÃO PAULO – O Banco Central libera nesta segunda-feira, 14, mais um lote de pagamentos do Sistema Valores a Receber, que devolve dinheiro esquecido pelos brasileiros em bancos e instituições. Recebem, a partir desta segunda, os contribuintes nascidos entre 1968 e 1983 e as empresas abertas neste período.
Para ter acesso ao montante, é preciso entrar no site valoresareceber.bcb.gov.br na data e na hora indicadas na consulta inicial ao sistema. Caso tenha esquecido qual é o dia agendado, o cidadão pode fazer nova consulta. O dinheiro só será liberado no horário exato.
O horário de pagamento varia: vai das 4h às 14h e das 14h às 24h. Quem perder o dia, no entanto, poderá ter nova chance de transferência dos valores, no sábado, 19, quando ocorre a repescagem do sistema.
Depois, na outra semana, começará a liberação do dinheiro aos nascidos após 1983, cuja repescagem será realizada no sábado, 26. Se perder essa data, ainda será possível tentar novo saque em 28 de março.
Segundo o Banco Central, o dinheiro será devolvido de alguma forma ao trabalhador ou empresário, mesmo que ele perca todas as datas de saque desta primeira fase de liberação dos valores.
“O cidadão não deve se preocupar se perder a data por algum motivo. Ele poderá voltar a acessar valoresareceber.bcb.gov.br a qualquer momento e receber uma nova data de agendamento”, diz nota da instituição.
A autoridade monetária informa, ainda, que o consumidor nunca perde o direito sobre os valores em seu nome. “As instituições financeiras guardarão esses recursos pelo tempo que for necessário, esperando até que o cidadão solicite a devolução”.
Ao todo, 28 milhões devem sacar R$ 4 bilhões, nesta primeira fase. São 26 milhões de CPFs e 2 milhões de CNPJs. Na segunda fase, está prevista a liberação de mais R$ 4 bilhões aos brasileiros.
Neste primeiro lote de liberação está o dinheiro esquecido em contas-correntes ou poupanças encerradas, ainda, com saldo disponível; tarifas e parcelas cobradas indevidamente, cuja devolução já estava prevista em termo de compromisso assinado com o BC; dinheiro de consórcios encerrados; e cotas e sobras de quem participou de cooperativas de crédito.