Vereadora pede formação de CPI para apurar morte de mulher trans em clínica paulista

Antra apontou que o Brasil é o País que mais mata travestis e transexuais no mundo (Reprodução/Instagram/@hilton_erika)

Com informações do Portal IG

Erika Hilton, vereadora pelo Psol, fez o requerimento para que a Câmara de São Paulo tenha uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar violência contra transexuais. A aprovação deve acontecer nesta terça-feira, 23.

A Casa já tem outras duas comissões já aprovadas que investigam aplicativos de transporte e maus-tratos contra animais, o número máximo são três. O caso de Lorena Muniz, transexual que veio a São Paulo colocar próteses mamárias e morreu, foi mencionado por Hilton para mostrar a necessidade da CPI.

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“Ela, porém, acabou morrendo após ter sido abandonada sedada na sala de cirurgia inalando fumaça enquanto um incêndio atingia a clínica”, diz o texto. “Lorena foi mais uma vítima da violência de gênero que afeta pessoas trans e travestis e do descaso do Estado nos cuidados da saúde específica dessas pessoas”, completou.

Segurança

O requerimento de Hilton acontece também pouco depois da própria vereadora registrar um boletim por ameaça dentro da Câmara Municipal de São Paulo. Depois do episódio, ela, que é uma mulher trans, teve sua segurança reforçada. Samara Sosthenes, da bancada Quilombo Periférico, e Carolina Iara, da bancada Feminista, também foram alvos de ataques.

“No tocante à violência de gênero, o dossiê publicado pela Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) em 2020 aponta o Brasil como o País que mais mata travestis e transexuais no mundo.

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