Vítima de deslizamento em Manaus segue internada em estado grave
Por: Jadson Lima
22 de janeiro de 2025
Resgate de vítima de deslizamento no domingo, 19, em Manaus (Arthur Castro/ Secom)
MANAUS (AM) – Mais de 72 horas após um deslizamento de terra em Manaus que deixou dois mortos e três feridos, uma das vítimas, identificada como Juliane dos Santos Amorim, segue internada no Hospital e Pronto-Socorro Dr. Platão Araújo e tem estado de saúde considerado grave pela equipe médica. A informação foi confirmada à CENARIUM pela Secretaria de Saúde (SES-AM) nesta quarta-feira, 22.
A mulher, de 27 anos, deu entrada na unidade de saúde após uma residência ser atingida, com ela e a família dentro, por um desbarrancamento registrado no último domingo, 19, no bairro Redenção, na Zona Centro-Oeste da capital amazonense. O marido dela, Jeferson Pereira Araújo, de 32 anos, e da filha do casal, Ester Amorim, de 8 anos, estão entre as vítimas fatais do acidente.
Juliane dos Santos Amorim está internada em estado grave (Composição de Weslley Santos/CEMARIUM)
Juliana passou por procedimento cirúrgico e perdeu a perna direita. Ela foi resgatada do local do acidente ainda na tarde de domingo e encaminhada para a unidade de saúde onde está internada.
Nessa terça-feira, 21, familiares da vítima usaram as redes sociais para pedir doação de sangue para Juliana. Os interessados em fazer a doação devem comparecer à Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam), localizado na Avenida Constantino Nery, no bairro Chapada, na Zona Centro-Sul de Manaus. Além disso, o cartaz também pede doações de produtos de higiene e fralda descartável tamanho XG.
Área do deslizamento de terra, no bairro Redenção, em Manaus (Luiz André Nascimento/CENARIUM)
Entenda o caso
O desbarrancamento foi registrado no domingo, 19, após uma forte chuva que atingiu a capital amazonense no fim da noite desse sábado, 18, e perdurou pelo dia seguinte. Segundo relatos de moradores da localidade, o acidente aconteceu por volta das 10h30 da manhã de domingo.
À CENARIUM, a dona de casa Ângela Maria Moreira Amorim, avó de Ester, relatou como foi o momento do desbarrancamento. Ela estava em uma das residências no momento do ocorrido. “Olhei para cima e o piso tremeu. Pulei da cama (…) e, quando eu fui para fora, a casa veio junto. Aí só ouvi o grito da minha nora, da mãe dela, por causa das crianças que ficaram lá nos outros quartos, né?! Uma ficou presa aqui, o outro ficou para lá [no outro quarto], não deu tempo”, disse.
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