Vozes e violões amazônicos homenageiam Djavan em tributo no Teatro Amazonas

Mencius Melo – Da Revista Cenarium

MANAUS – O centenário Teatro Amazonas será palco de um show que promete. O “Djavaneando”, de David Assayag & Iberê Quarteto, será um tributo à carreira de Djavan, um dos mais seminais artistas da Música Popular Brasileira (MPB). O show acontecerá no dia 10 de junho, às 20h, no Largo São Sebastião, Centro de Manaus. Os ingressos para esse encontro estão à venda no site e na bilheteria do teatro.

Com direção musical de Neil Armstrong e Adonnay Júnior, o repertório do show percorre por diferentes fases da carreira de quase 50 anos do compositor e cantor Djavan. Com uma produção de 28 álbuns, incontáveis parcerias e composições marcantes, o show ‘Djavaneando’ terá set list recheado de clássicos do alagoano. Entre as músicas de sucesso, estão: “Flor-de-lis”, “Lilás”, “Te Devoro”, “Se” e “Sina”.

De acordo com Assayag, o show será único porque promete realçar ainda mais os clássicos do artista nordestino. “O Iberê é uma verdadeira orquestra de cordas que, sob a regência do Neil Armstrong, promete tornar o show musical num espetáculo inesquecível para os fãs do cantor de Alagoas”, destacou David. “Além de termos instrumentistas maravilhosos, nosso show tem direção e toda uma estrutura de som e luz que só o Teatro Amazonas pode oferecer”, elogiou o cantor.

Iberê

Para Adonnay Reis de Oliveira, ou Adonnay Jr. o show é marcante. “Tocar no Teatro Amazonas é sempre uma experiência incrível, apesar de já conhecer esse palco, porque faço parte da Orquestra de Violões. Mas, nunca dá para se acostumar, porque é sempre uma emoção diferente, como se fosse a primeira vez”, relatou.

“Subir ao palco com David Assayag, que é alguém que nunca tínhamos tocado de forma intimista, para nós e para mim é uma referência em termos vocais e, nacionalmente, ele é uma referência vocal, porque é afinadíssimo. Então, vai ser uma honra dividir o palco com ele”, afirmou.

Adonnay explicou que Djavan tem uma relação direta com o violão. “Muitos músicos são violonistas graças a Djavan. O violão está presente desde o começo da história artística dele. Ele tem excelência do arranjo violonístico, faz uma harmonia diferente, foge do tradicional, e existem coisas que ele produziu que se encaixam, diretamente, no que fazemos, e a conversa de quatro violões, como se fosse um só, sobre a obra dele, dará um resultado lindo”, finalizou.

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