Ana Pastana – Da Revista Cenarium
MANAUS – Responsável pelo abastecimento de oxigênio nas unidades hospitalares da rede estadual, a empresa White Martins voltou a desmentir nesta sexta-feira, 15, fake news sobre uma dívida do governo do Amazonas com a empresa, o que seria o motivo para falta de distribuição de oxigênio.
Segundo nota, a empresa tem se esforçado para fornecer a maior quantidade possível do insumo hospitalar. “Informamos que a White Martins tem dedicado todos os esforços para fornecer a maior quantidade possível de oxigênio, alcançando um patamar muito superior às obrigações contratuais da White Martins junto ao Estado do Amazonas”.
Outros posicionamentos
A companhia de gases informa que está concentrando esforços para aumentar a disponibilidade do produto. “As informações que têm circulado nas redes sociais de que o fornecimento estaria sendo interrompido em função de débitos do governo do Estado não correspondem à realidade dos fatos”, completa a publicação.
Também em nota, o Governo do Amazonas também confirma que não está devendo a fornecedora de gás e que, nos anos de 2019 e 2020, foram pagos R$ 29,6 milhões à empresa responsável por 90% do fornecimento de oxigênio para a rede pública de saúde do Estado.
“Havia uma dívida remanescente com a empresa, no valor de R$ 1,2 milhão, referente ao ano de 2018 e foi feita negociação em novembro do ano passado. A primeira parcela dessa negociação, no valor de R$ 100 mil, foi paga em dezembro de 2020”, diz.
Lei da Fake News
Quem divulgar intencionalmente notícia falsa sobre epidemias, endemias e pandemias no Amazonas, por meio eletrônico ou similar, poderá pagar multa de R$ 1 mil a R$ 10 mil. É o que estabelece a Lei nº 5.369, de 5 de janeiro deste ano, publicada no Diário Oficial Eletrônico do Estado (DOE).
Apoio
Com a falta de oxigênio no Estado, com apoio do governo federal, iniciou a transferência de pacientes para cidades de outros Estados do país para dar continuidade ao tratamento de pacientes com estado moderado da doença. Ao todo, nove pacientes que estavam internados na rede estadual foram transferidos nesta sexta-feira, 15. O grupo foi o primeiro dos 235 que também serão transferidos para cinco Estados do país.