Wilson Lima: ‘Estamos fazendo a maior ampliação da capacidade de saúde pública da história do Amazonas em pouco tempo’

À época, a dispensa de licitação e o valor da obra não foram problemas (Diego Peres- SECOM)

Ana Pastana – Da Revista Cenarium

MANAUS – O governador Wilson Lima disse, hoje, na leitura da Mensagem Governamental Anual na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), que o Governo do Estado está fazendo a maior ampliação da rede estadual de saúde pública da história do Amazonas, em um curto período de tempo, na guerra contra a Covid-19.

“Vivemos, com a pandemia de Covid-19, a maior crise de saúde da história da humanidade nos últimos 100 anos, com mais de dois milhões de mortos no mundo, mais de 200 mil no Brasil e mais de oito mil no Amazonas”, disse Wilson Lima ao ressaltar a luta que o Estado tem travado no enfrentamento da pandemia.

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Segundo o governador, somente de outubro do ano passado até janeiro deste ano, o número de leitos exclusivos para Covid-19 aumentou 195%, saindo de 457 em outubro para 1.348 atualmente.

“Nós tínhamos condições de abrir mais espaço na rede, então aproveitamos essa vantagem. Se tivéssemos colocado esses leitos em hospitais de campanha, teríamos três estruturas com a mesma capacidade do Pronto-Socorro João Lúcio, que possui 217 leitos, por exemplo”, afirmou. “O que estamos fazendo é a maior ampliação da capacidade da saúde pública da história do Amazonas em um período tão curto de tempo”, completou o governador.

Wilson Lima se solidarizou com as famílias que perderam seus entes queridos e com aqueles que estão enfrentando a Covid-19 e ressaltou que o Amazonas vive um cenário de guerra e que a luta é diária para preservar vidas.

“Lutamos e continuamos lutando para preservar as vidas, uma batalha diária para que haja o mínimo de perdas, mesmo sabendo da ferocidade do vírus, da imensa velocidade de contaminação e da gravidade da doença, que também é imprevisível”, frisou, ao destacar a pesquisa da Fiocruz, em parceria com a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), que detectou que uma variante do coronavírus, batizada de P.1., é considerada pelos cientistas como altamente contagiosa e responsável por 91% dos casos analisados em janeiro.

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