Após quase um mês sem comando, Bolsonaro promete anunciar novo ministro da Educação nesta sexta


10 de julho de 2020
Após quase um mês sem comando, Bolsonaro promete anunciar novo ministro da Educação nesta sexta
O perfil desejado pelo presidente é de um pessoa "conciliadora" e que "promova o diálogo". (Evaristo Sá/ AFP)

Da Revista Cenarium*

BRASÍLIA – O presidente Jair Bolsonaro deve anunciar o novo ministro da Educação nesta sexta-feira, 10. O cargo está vago desde quando a nomeação de Carlos Alberto Decotelli foi revogada, sem que ele tivesse tomado posse, depois de uma série de inconsistências curriculares terem vindo à tona.

O perfil desejado pelo presidente é de um pessoa “conciliadora” e que “promova o diálogo”. 

“Temos que ter uma pessoa que promova o diálogo, o que não é fácil, com todas as esferas da educação. Essa é nossa vontade, ter uma pessoa lá [que seja] conciliadora”, afirmou durante a live semanal, transmitida pelas redes sociais. Segundo o presidente, ele manteve conversa com “cinco ou seis” candidatos, nos últimos dias.

“Então, a gente espera amanhã [sexta, 10] resolver essa questão aí do Ministério da Educação, que é um ministério muito importante”, acrescentou. O novo ministro da Educação será o quarto no cargo desde o início do governo, em 2019.

“Mais Compromisso”

Ao Jornal Nacional, a presidente do Conselho Nacional de Educação ressalta que a educação tem que ser tratada sem ideologia e pede mais compromisso com o ensino.

“Nós precisamos de ações práticas, algumas urgentes; outros menos urgentes, mas também fundamentais para garantir o ano que vem; e outras mais de médio e longo prazo, como é o caso da formação de professores, o redesenho das avaliações educacionais do País. Na hora que o Ministério da Educação desorganiza, isso tem um impacto muito grande nas políticas educacionais brasileiras”, avalia Maria Helena Guimarães.

Já o diretor-executivo da Fundação Lemann, Denis Mizne, alerta para a importância de um ministro com capacidade de ação, de ouvir e conversar: “É muito importante que a gente tenha alguém com liderança, com compromisso com a aprendizagem, que tenha compromisso com fazer, apoiar os estados e municípios, dialogar com a sociedade, e se basear em evidências. Conseguir trazer o que está funcionando em outros países, o que funciona bem dentro do Brasil pra que isso possa ganhar mais centralidade”, destaca.

(*) Com informações da Agência Brasil e O Globo

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