Baixo índice de vacinação no Norte e Nordeste preocupa Ministério da Saúde

Residência de madeira no interior do Amazônia (Reprodução/ FAS)
Com informações da Folha de S. Paulo

SÃO PAULO – A luz amarela acendeu no Ministério da Saúde com o baixo percentual de vacinação de alguns Estados do Norte e do Nordeste. A pasta deve enviar equipes para alguns deles para tentar entender o que está acontecendo, e quais as soluções que poderiam ser adotadas para resolver o problema.

Drive-thru de vacinação contra a Covid-19 no Shopping da Ilha, em São Luís (Matheus Soares – 22.06.2021/O Estado do Maranhão)

SINAL DE ALERTA

Enquanto São Paulo, por exemplo, tem 76,7% da população totalmente imunizada, o Amapá, último colocado no ranking brasileiro de vacinação, registra apenas 38,8% de pessoas com o ciclo completo.

ALERTA 2

Outros quatro Estados registram menos da metade da população completamente imunizada: Roraima (39,6%), Pará (47,2%), Acre (45,7%) e Maranhão (48,6%).

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FLUXO

O ministro Marcelo Queiroga, da Saúde, conversou com gestores de saúde e ouviu deles a explicação de que o baixo percentual pode ser explicado por problemas na hora de informar os dados ao sistema nacional.

Vacina indiana Covaxin
Vacina indiana Covaxin (Indranil Mukherjee/AFP)

FLUXO 2

O secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, que preside o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), explica que o fluxo de dados é, sim, parte do problema.

TEM VACINA

“Não falta vacina”, diz ele. O problema seria que “os locais de vacinação têm dificuldade com internet. As fichas são manuais. Há uma grande demora no lançamento dos dados”.

SALTO

Ele calcula que, se o lançamento de informações no sistema fosse agilizado, o percentual de registro de vacinados nesses Estados subiria “algo em torno de 10 a 20% de doses a mais”.

NA REAL

“É uma realidade do Maranhão que se repete [em outras unidades da federação]”, diz ele.

PEDRA

Há um outro problema, no entanto, a ser enfrentado, afirma Carlos Lula: “É muito mais difícil vacinar em grandes vazios do que em aglomerados urbanos. E, na atual fase, a vacina tem que ir atrás das pessoas. Elas já deixaram de ir atrás das vacinas”.

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