Bolsonaro faz live e desincentiva uso de máscara após Brasil alcançar 250 mil mortes

Presidente citou suposto "estudo de universidade alemã" que mostraria que as máscaras dão "dor de cabeça" em crianças (Reprodução/Internet)

Com informações da Revista Fórum

SÃO PAULO – Em sua live semanal dessa quinta-feira, 25, um dia após o Brasil bater a triste marca de 250 mil mortes em decorrência da Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro tentou desincentivar o uso de máscaras de proteção, uma das principais medidas para evitar o contágio do coronavírus.

O titular do Planalto não tem o hábito de usar máscara e recorrentemente desrespeita decretos municipais que obrigam seu uso e proíbem aglomerações. “Pessoal, começam a aparecer estudos aqui, não vou entrar em detalhes, sobre uso de máscaras. Em um primeiro momento aqui, uma universidade alemã fala que elas são prejudiciais às crianças”, disparou o presidente, sem dizer em qual universidade o estudo foi feito, quando e nem quem são os autores.

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Na sequência, Bolsonaro, então, cita os supostos prejuízos às crianças no uso de máscaras: “Irritabilidade, dor de cabeça, dificuldade de concentração, diminuição da percepção de felicidade, recusa em ir para a escola ou creche, desânimo, comprometimento da capacidade de aprendizado, vertigem, fadiga”.

Sabendo que a informação seria contestada, o presidente se adiantou: “Não vou entrar em detalhes porque sempre deságua em crítica sobre mim. Tenho minha opinião sobre as máscaras, cada um tem a sua. Mas a gente aguarda um estudo aprofundado por parte de pessoas competentes”.

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