Brasil pretende romper contrato com Starlink? Entenda polêmica

Composição: (Paulo Dutra/ Cenarium)
De Carol Veras – Da Revista Cenarium*

MANAUS (AM) – Em resposta às especulações a respeito do rompimento do contrato do governo Lula com a Starlink, empresa do bilionário Elon Musk, o ministro Paulo Pimenta da Secretaria de Comunicação Social do governo federal (Secom) divulgou em nota que “jamais falou em rever contratos do governo federal com a Starlink ou com qualquer empresa de comunicação”.

“Ao contrário do que foi veiculado, e já corrigido, pelo Valor Econômico e pela Agência Reuters, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, jamais falou em rever contratos do Governo Federal com a Starlink ou qualquer empresa de comunicação. Em conversa com jornalistas ontem, ele sequer menciona a Starlink em nenhum momento”, diz o comunicado.

Ministro Paulo Pimenta da Secom (Reprodução/Valter Campanato/Agência Brasil)

Na última segunda-feira, 8, Musk afirmou em publicação no X, que proverá internet grátis às escolas brasileiras caso o governo brasileiro decida pelo rompimento do contrato. O assunto ganhou destaque nas redes sociais e em veículos de imprensa após o empresário desafiar recentemente decisões judiciais que ordenaram o bloqueio de contas na plataforma, e expressar críticas diretas ao Supremo Tribunal Federal (STF).

PUBLICIDADE
“Starlink fornecerá Internet gratuita para escolas no Brasil se o governo não honrar seu contrato”, afirma Elon Musk na rede social X (Reprodução)

De acordo com uma pesquisa realizada pela BBC News Brasil, a Starlink é a líder em serviços de internet via satélite no Brasil, especialmente em áreas remotas, como nos Estados da Amazônia Legal. Até julho do ano passado.

A parceria com empresa foi firmada durante o governo Bolsonaro, para que a empresa levasse internet para 19.000 escolas de áreas rurais no Brasil. O acordo também tratava sobre o monitoramento do desmatamento e dos incêndios ilegais na Amazônia.

Leia mais: Elon Musk acusa STF de condenar excessivamente réu do 8/1
(*) Com informações de Poder 360

PUBLICIDADE

O que você achou deste conteúdo?

Compartilhe:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.