Brasil registra maior número de casos de Covid-19; 70.415 casos da doença

Sepultadores enterram vítima de Covid-19 no cemitério da Vila Formosa, em São Paulo (Lalo de Almeida/29.abr.21/Folhapress)
Da Revista Cenarium*

SÃO PAULO – O Brasil registrou o maior número de casos de Covid desde 19 de julho deste ano, quando foram documentados 78.405 infecções. Nesta sexta-feira, 23, 70.415 casos da doença foram registrados.

O Rio de Janeiro é, particularmente, responsável pelo expressivo valor. Após dias sem divulgação, o Estado voltou a atualizar a sua plataforma de informações sobre a Covid-19. O represamento contava com mais de 30 mil casos.

Além dos mais de 70 mil casos, foram registradas 282 mortes por Covid-19. Dessa forma, o País chega a 692.854 vidas perdidas e a 36.150.842 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2, desde o início da pandemia.

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As médias móveis de mortes e casos permanecem em crescimento, em relação ao dado de duas semanas atrás. A de óbitos agora é de 154 por dia, aumento de 56%, e o maior valor desde 23 de agosto deste ano, quando a média era de 159 por dia.

A média de casos, por sua vez, teve crescimento de 36% e chegou a 39.473 infecções por dia.

Os dados do País, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa, diariamente, com as secretarias de Saúde estaduais.

Ao todo, 182.426.774 pessoas receberam, pelo menos, a primeira dose de uma vacina contra a Covid-19 no Brasil.

Somadas as doses únicas da vacina da Janssen, são 172.459.720 pessoas com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen.

Assim, o País já tem 84,92% da população com a 1ª dose e 80,28% dos brasileiros com as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen.

Até o momento, 107.286.410 pessoas já tomaram a terceira dose e 39.019.276 a quarta.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do Governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes.

(*) Com informações da Folhapress
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