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Brasileiro sequestrado no Equador é resgatado pela polícia do País
O brasileiro Thiago Allan Freitas (Reprodução/Redes Sociais/@labrasa_gye)
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11 de janeiro de 2024
Da Revista Cenarium Amazônia*
BRASÍLIA (DF) – O brasileiro Thiago Allan Freitas, que havia sido sequestrado no Equador na terça-feira, 9, foi encontrado na quarta-feira, 10, pela polícia. A informação foi confirmada à Folha pela família do brasileiro, que trabalha em uma churrascaria em Guayaquil, maior cidade do País sul-americano e um dos principais palcos da onda de violência que assola o Equador desde o fim de semana.
Freitas tinha sido levado por bandidos ao ir a uma concessionária de carros. Logo em seguida, os filhos do brasileiro receberam uma ligação de vídeo do telefone do próprio pai em que ele aparecia com os olhos vendados e os bandidos pediam uma recompensa para liberá-lo.
De acordo com o encarregado de negócios da embaixada do Brasil no Equador, Afonso Neri, inicialmente, os ladrões pediram US$ 8.000 (cerca de R$ 40 mil). Depois, reduziram o valor para US$ 4 mil (R$ 20 mil). A família enviou apenas US$ 1.200 (R$ 6.000), o que não teria satisfeito os criminosos, que o mantiveram preso.
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Neri afirmou que, ao que tudo indica, os sequestradores aproveitaram a onda de terror no Equador para raptar o brasileiro, mas não pertenciam a facções de narcotraficantes que têm espalhado violência pelo País.
Na terça, um dos filhos de Thiago, Gustavo, postou um vídeo no perfil do Instagram da churrascaria pedindo ajuda para obter a quantia do resgate. “Enviamos todo o dinheiro que tínhamos, por isso, recorro a vocês para ajudarem com qualquer valor. Necessitamos muito e estamos desesperados. Já pagamos US$ 1.100 (R$ 5.380), mas estão pedindo US$ 3.000 (R$ 14,7 mil)”, afirmava ele na transmissão.
O Itamaraty informou, na mesma data, que acompanhava a denúncia do sequestro, mantendo contato com a família e buscando apurar as circunstâncias do ocorrido junto a autoridades locais.
O Brasil acompanhou com cuidado o tema, mas a avaliação de diplomatas era de que a crise era um problema interno do Equador e não corria risco de se alastrar para a região.
Na manhã de quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com Celso Amorim, assessor especial para assuntos internacionais da Presidência, e o chanceler, Mauro Vieira, no Palácio da Alvorada, para abordar a crise equatoriana, entre outros assuntos.
O governo brasileiro apoiará uma declaração que está sendo redigida pelo Chile no âmbito do grupo de países da América do Sul signatários do Consenso de Brasília. Integrantes do governo que tiveram acesso às discussões sobre o conteúdo do texto dizem que ele apoia o governo e o povo equatoriano, repudia os ataques criminosos, e deseja o pronto restabelecimento da segurança pública no País.
Brasília já havia manifestado apoio político a Quito na terça, em resposta a um pedido da chancelaria equatoriana. Até o momento, essa foi a única demanda do presidente Daniel Noboa, mas diplomatas afirmam que o País ainda deve solicitar ao governo brasileiro outras formas de auxílio e cooperação.
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