Cartilha ajuda mulheres a identificar sinais de perigo de violência doméstica

O guia mostra como a mulher deve ficar em alerta (Reprodução/Pixabay)

Com informações do Portal Geledés

RIO DE JANEIRO- A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, da Assembleia Legislativa do RJ (Alerj), criou um guia que mostra a escalada da violência contra a mulher e como ela deve ficar alerta. A deputada Renata Santos, da comissão, explica o que é o Violentômetro.

Ele não é importante somente para a vítima. Ele é também para parentes e amigos, porque pode medir a gradação da violência, além de incentivar a denúncia. Você mulher, que é vítima de violência, denuncie. Não silencie. O seu silêncio não vai te proteger. Ligue 180”, disse a deputada.

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O que diz a cartilha?

Seu relacionamento é sadio quando o seu companheiro:

  • Respeita suas decisões e seus gostos
  • Aceita seus amigos e sua família
  • Confia em você
  • Fica feliz quando você se realiza
  • Se certifica de que vocês estão de acordo nas coisas que vão fazer juntos

É considerado violento quando:

  • Te ignora nos dias em que está com raiva
  • Faz chantagem se você recusa a fazer alguma coisa
  • Diminui suas opiniões e seus planos
  • Zomba de você em público
  • Te isola da família e dos amigos
  • É permanentemente ciumento
  • Controla suas saídas, suas roupas, sua maquiagem
  • Vasculha suas mensagens, e-mails e aplicativos
  • Insiste para que você envie fotos íntimas
  • Te manipula para ter relação sexual sem preservativo

Você está em perigo quando o seu companheiro:

  • Te trata como maluca quando você o reprova
  • Perde a cabeça quando algo lhe desagrada
  • Te obriga a ver filmes pornográficos
  • Ameaça se matar, caso você diga que quer tentar terminar o relacionamento
  • Te toca nas partes íntimas sem o seu consentimento
  • Ameaça mostrar suas fotos íntimas
  • Te puxa, te empurra, te sacode, te bate, aumenta o tom de voz
  • Te obriga a ter relações sexuais

Além do número 180, da Central de Atendimento à Mulher, no Estado existem 14 Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam) e os Centros de Atendimento à Mulher.

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